O Necropsya concedeu uma entrevista exclusiva para o site da Metal Media. Na entrevista o trio paranaense fala de seus mais recentes lançamentos, de shows, seu futuro e de como consegue englobar tantas características em seu som e mesmo assim fazer um trabalho homogêneo e único.
Confira um trecho:
– Já temos um tempo desde o lançamento do ‘Distorted’ o que a banda pôde colher deste trabalho? Daria para fazer um paralelo com o lançamento anterior ‘Roars’?
Henrique Bertol: Tudo melhorou do “Roars” para o “Distorted”: a divulgação, a repercussão, e a produção do álbum em si – tanto na parte técnica quanto artística. Essa evolução para nós é vital, pois estamos sempre atrás de crescimento passo a passo, encaramos isso como um desafio.
Henrique Vivi: Com o “Distorted” pudemos, primeiro de tudo, fazer a turnê na Argentina, além de render a abertura pro Overkill, e as resenhas positivas que também nos renderam entrevistas, a participação no projeto Curitiba Metal Sound, participação na TV, etc. De qualquer maneira, nosso trabalho em divulgação independente, apresentações ao vivo e empenho com o nosso “faça você mesmo” não mudou.
– O primeiro impacto causado por ‘Distorted’ é a capa e encarte. Como vocês chegaram nesta ideia? Qual a necessidade de sair dos clichés do estilo?
Henrique Vivi: Sempre tivemos a consciência que as músicas do Distorted saiam um pouco da ‘zona de conforto’ dentro do thrash metal. O conteúdo lírico é um pouco assim também, e queríamos uma arte que complementasse este trabalho. Além de tudo, queríamos um contraste com a arte que fizemos no Roars – menos imagens intimidantes, sem tons escuros, etc.
Henrique Bertol: Bolamos esse conceito básico e passamos um esboço de capa para o Allan Deangeles, a partir daí ele desenvolveu tudo de forma magistral. O conceito cresceu muito na mão dele.
– As músicas da banda, especialmente do ‘Distorted’ para frente, tem algo especial, algo que foge um pouco do “comum’ dentro de Thrash Metal, mas ao mesmo tempo elas soam naturais e extremamente pesadas. Como é na hora de compor? Este “quê” a mais é premeditado?
Henrique Vivi: Com certeza, o “que” a mais é o que define a identidade de uma banda, e o que ela sempre carregará quando alguém lembrar do nome. Normalmente compomos sozinhos um esqueleto, uma estrutura musical, que começamos a moldá-la apenas em ensaios. E claro, tocando ela ao vivo, conseguimos ter a resposta do público para saber se estamos em um bom caminho.
Celso Costa: Tentamos dar unidade à ideia original da música, aplicando nossas influências individuais de forma coesa. Nesta hora o respeito e confiança em seu parceiro de banda é fundamental.
A entrevista completa, pode ser conferida pelo link: http://metalmedia.com.br/newspress_br/?p=11729