Músico tocou com a banda até o fim dela em 1994. No ano seguinte, criou o Foo Fighters.
Considerado como um dos maiores bateristas da história do rock, Dave Grohl se demitiu do Nirvana em 1993. É o que diz a nova biografia publicada nos Estados Unidos. Dave entrou para o grupo em 1990 antes da gravação de Nevermind e ficou furioso quando o vocalista Kurt Cobain o criticou num voo de Seattle a Los Angeles. Ele chegou a ligar para seu empresário e disse que queria sair da banda.
“Kurt era meio louco. E eu ouvi ele falando sobre como eu era um péssimo baterista”, teria dito Dave, segundo a publicação.
Ao final do voo, o baixista Krist Novoselic disse a ele que Kurt queria que ele “tocasse mais” como o antigo baterista Dan Peters, integrante do Mudhoney que tocou com o Nirvana em um single.
Dave então telefonou para o empresário de turnê Alex McLeod, e disse que queria sair da banda. “Eu só quero tocar. Não quero ter que lidar com essa loucura“, disse ao empresário.
McLeod conseguiu acalmar Dave Grohl, que tocou com o Nirvana até o fim da banda, em 1994, com o suicídio de Kurt Cobain.
No entanto, se isso não tivesse acontecido, Paul Brannigan – o autor de This is a Call: The Life and Times of Dave Grohl – acredita que a banda ainda estaria na ativa, mas Grohl não seria um dos integrantes.
“Dave estava bem ciente de que o Nirvana era a banda de Kurt e Krist, e como amigos de longa data, eles compartilhavam um vínculo que ia além da música. Em algum momento sinto que Dave iria se separar da dupla”, diz o autor.