Nesta semana, o Labyrinth divulgou o clipe da música, ‘The Absurd Circus’, que fará parte do próximo álbum, ‘Welcome To The Absurd Circus’ que tem lançamento previsto para o dia 22 de janeiro de 2021.
A música, assim como o álbum, fala sobre a pandemia que estamos passando e como isso afetou as nossas vidas.
“’The Absurds Circus‘ fala da situação atual do Covid-19, e como tudo está sendo um absurdo: as informações e a loucura de como as pessoas estão lidando com a pandemia. Tínhamos alguns shows previstos para 2021, mas penso que dificilmente serão realizados”, disse o vocalista Roberto Tiranti, em entrevista ao Portal do Inferno.
“Eu estou muito satisfeito com o resultado final e creio que os nossos fãs estarão muito felizes com este novo álbum, que embora seja mais pesado, permanecerá também muito melódico”, emendou o guitarrista Olaf Thorsen, também com exclusividade para este portal.
“Esperamos poder retornar (ao Brasil) assim que possível. Significará, em um primeiro momento,ter saído deste terrível pesadelo (Covid-19)”, falou o guitarrista Andrea Cantarelli, também com exclusividade para esta matéria.
O nono álbum dos italianos possuirá 11 músicas e contou também com a participação Nik Mazzucconi no baixo, Oleg Smirnoff nos teclados e Matt Peruzzi na bateria.
1) Nesta semana, o Labyrinth anunciou seu novo clipe: ‘The absurds circle’. O que os fans podem esperar do novo álbum que sairá em Janeiro de 2021?
Andrea Cantarelli: O novo álbum soará 100% Labyrinth, mas consciente do que passamos em 2020 e não mais em 1998, por exemplo. Nós estamos muito felizes com o resultado obtido
Olaf Thorsen: Eu estou muito satisfeito com o resultado final e creio que os nossos fãs estarão muito felizes com este novo álbum, que embora seja mais pesado, permanecerá também muito melódico.
Roberto Tiranti: É um álbum que será muito falado, pois, contém uma sonoridade e uma trilha que remete ao pleno estilo do Labyrinth.
2) Em 2020, o mundo passa pela pandemia do Coronavirus. Como isso afetou os planos da banda? Há algum show programado?
Andrea: O Coronavírus obviamente impactou negativamente os setores de shows e espetáculos. Infelizmente, as atividades ao vivo foram interrompidas e por isso, até o momento, não temos nada programado.
Olaf: Infelizmente, como para todo mundo, tivemos que cancelar vários compromissos e as gravações do nosso álbum sofreram atraso e como consequência, ficou pronto depois do que prevíamos. No momento, estamos ainda tentando entender como será o futuro, porque programar agora não faz sentido: todas as bandas que programaram shows para outubro, estão tendo que cancelá-los.
Roberto: A própria música “The Absurds Circus” fala da situação atual do Covid-19, e como tudo está sendo um absurdo: as informações e a loucura de como as pessoas estão lidando com a pandemia. Tínhamos alguns shows previstos para 2021, mas penso que dificilmente serão realizados.
3) O Labyrinth é uma banda que já tem 25 anos de carreira e 9 discos gravados (incluindo o que sairá em janeiro de 2021). Qual o segredo para manter a longevidade e sempre seguir produzindo bons álbuns?
Andrea: Se divertir com o que faz, mas sem perder a seriedade e sempre dando 100% de si.
Olaf: Penso que, como você disse, por ser uma banda que grava discos desde 1995, a nossa qualidade permanece muito alta e eu digo sem presunção. O segredo? Eu não conheço, mas seguramente é fazer aquilo que gosta e quando quer fazer!
Roberto: O meu pensamento é alinhado com o do Andrea e o do Olaf: boa parte dos nossos resultados vem da nossa vontade de soar e escrever o que nos agrada.
4) A Itália é um país que possui muitos bons grupos de Power metal. Como analisam o momento da cena italiana?
Andrea: Honestamente, eu não vejo uma cena italiana verdadeira e própria. O nosso país refuta este tipo de música, embora, haja, bandas que continuem fazendo bons trabalhos.
Olaf: Não sou muito informado sobre a cena italiana nesse momento. O período também não é dos melhores por conta do Covid e também para ver as outras bandas. Estamos um pouco parado e esperando por dias melhores.
5) Por fim, que recordações tem do Brasil e o que os fãs brasileiros podem esperar da banda em 2021?
Andrea: Eu tenho recordações esplêndidas de shows que fizemos anos atrás. O público brasileiro é muito caloroso e a demonstração de afeto sempre foi enorme. Esperamos poder retornar assim que possível. Significará, em um primeiro momento,ter saído deste terrível pesadelo (Covid-19).
Olaf: Eu toquei em São Paulo em março (pela banda Vision Divine) e por isso tenho uma recordação mais recente. Como sempre, as pessoa foram fantásticas , calorosas e amigáveis. É sempre um prazer tocar em um dos países mais importantes de mundo para a nossa música e obviamente esperamos voltar o mais rápido possível, para fazer ao menos 1 show.
Roberto: Já faz 20 anos da minha primeira e única vez no Brasil. Tenho belíssimas recordações e espero voltar o mais rápido possível.