Por: (Arte Metal)
O Rio Grande do Sul ficou famoso por exportar nomes do Metal mais extremo como KRISIUN, REBAELLIUM, NEPHAST, DISTRAUGHT, LEVIAETHAN, etc… Porém, o estado sempre nos brindou com bandas de outros estilos, e o Heavy Metal tradicional é um deles, onde HIBRIA, SCELERATA e agora o VAKAN provam isso.
O grupo de Santa Maria chegou ao seu debut no ano passado, depois de 8 anos na luta e um EP lançado, “Freeze!” (2012), que obteve boa repercussão. Mas quem achava que o quarteto havia se acomodado, se engana, pois estamos diante de um trabalho que esbanja talento e qualidade!
“Vagabond” é um trabalho que une o melhor do Heavy Metal em sua essência, com leves toques de Prog e inclusão de música regional em algumas passagens e arranjos. O resultado é soberbo, com músicas que unem técnica, feeling e muita emoção, no sentido real da palavra.
O disco, por sinal bem produzido por Leo Mayer e pela banda, mostra equilíbrio em praticamente tudo, com um instrumental balanceado, arranjos ricos e melodias bem impostas. Beyond Mankind, Russian Roulette e Moving On dão um início mais intenso, soando como uma rica trinca inicial.
Eis que bem no meio do trabalho, surge a belíssima faixa Diary of P. Stuart, trazendo um pouco dos ritmos regionais e uma dinâmica diferente, com direito a acordeom, e linhas de baixo marcantes. Daí em diante, após um interlúdio, o ar Prog aparece mais intenso, assim como arranjos mais variados.
Destaque para a peça final da faixa título, dividida em quatro partes, que mostra a versatilidade da banda e o senso criativo no auge do quarteto. Uma bela estreia que merece atenção não só do cenário nacional, mas de todo o mundo. Pois é uma banda que sabe aonde pisa.
Nota: 9,0
Tracklist:
- Orbis
- Beyond Mankind
- Russian Roulette
- Moving On
- Euphoria
- Diary of P. Stuart
- Interlude: Eremita
- The Flow of Matter
- Presumption of Guilt
- Vagabond, No. 1: Princes and Principles
- Vagabond, No. 2: Utopia
- Vagabond, No. 3: 1st Law: Chaos
- Vagabond, No. 4: Epitome, Epitaph
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