Por: (Arte Metal)
O TOTENGEFLÜSTER talvez não figure entre os medalhões do Black Metal porque chegou um pouquinho tarde no cenário – a banda foi formada em 2007 e seu primeiro disco saiu somente em 2013. Porque talento o grupo tem e, o melhor de tudo, acumula algumas particularidades.
Neste segundo trabalho a banda, que investe em uma espécie de Symphonic Black Metal, dá um passo a frente mostrando uma evolução natural em sua música e trazendo mais influências. Um bom exemplo disso é a veia Death Metal que algumas composições denunciam, porém, o que impera com folga é o Metal negro.
Uma característica interessante destes alemães é a parte dos arranjos sinfônicos da banda. Quem pensa que os mesmos são encaixados pra dar melodia e sutileza às composições, se engana, pois a maleficência e melancolia dão o tom dos sintetizadores, muito bem escolhidos, diga-se de passagem.
Destaque para o belíssimo trabalho de guitarras, com a boa escolha dos timbres (muito equilibrados) e linhas interessantes, inovadoras de certa forma, mas que mantém a característica ríspida do estilo. Assim como a interpretação impressionante do vocalista Narbengrund, que na língua pátria destila seus vocais versáteis e poderosos.
A produção também merece destaque. A cargo da própria banda, soa equilibrada e na medida, lembrando que a mixagem e masterização ficaram por conta do renomado Andy Classen. Por fim, “Im Nebel der Vergänglichkeit” é um disco que tem tudo para que o TOTENGEFLÜSTER expanda ainda mais sua carreira.
Nota: 9,0
Tracklist:
- Ein fernes Irrlicht
- Ein Spiegel der nur Lügen speit
- Fahle Mähre
- Verfall und Siechtum
- Von purpurn blühender Dämmerung
- Styx
- Totengeflüster
- Ich lebe
- Des Mondes bleiche Kinder
- One with the Void
- Creatio Ex Nihilo
- In Nebeln toter Träume
Links sobre a banda: