Por: (Arte Metal)
Os australianos do THY ART IS MURDER podem ser considerados uma das principais formações do Deathcore mundial, talvez ao lado de nomes como SUICIDE SILENCE e JOB FOR A COWBOY, porém isso não diz muito quando se trata de um estilo prolífico e relativamente novo na cena.
Mas, é claro que a banda teve méritos pra alcançar tal posto. São pouco mais de dez anos de carreira, onde “Dear Desolation” já é o quarto disco, que consegue provar o ‘por que’ de o grupo manter sua fama. Afinal, ouvindo bem todos os trabalhos, nota-se uma regularidade imensa e profissionalismo acima da média.
Este novo disco não se diferencia muito dos outros, mostrando apenas uma evolução natural e obviamente uma produção mais cuidadosa e moderna. Portanto, há poucos pontos negativos, sendo um deles o excesso de ‘breakdowns’. Ok, é característica do estilo, mas mostra um pouco de falta de criatividade.
E é até por isso que faixas diretas e mais dinâmicas como Death Dealer e Fire In The Sky se destacam, pois fogem do clichê do estilo. Com riffs e levadas velozes, além de um clima bem sombrio e leve melodia, as músicas saem um pouco dessa mesmice e mostram que a banda pode oferecer mais.
Claro que esse detalhe não tira as qualidades do disco, que estão na maior parte, como no ‘groove’ bem encaixado e o peso absurdo, porém nada forçado. Além do mais, o vocalista CJ McMahon está ‘cantando’ muito. Destaque também para as faixas Slaves Beyond Death e Puppet Master. Não se pode deixar de mencionar a linda arte da capa, a cargo de Eliran Kantor (TESTAMENT, MEKONG DELTA), que é uma das mais bonitas do ano.
Nota: 8,0
Tracklist:
- Slaves Beyond Death
- The Son of Misery
- Puppet Master
- Dear Desolation
- Death Dealer
- Man Is the Enemy
- The Skin of the Serpent
- Fire in the Sky
- Into Chaos We Climb
- The Final Curtain
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