Por: (Arte Metal)
Interessante ver que o SOILWORK chega em uma fase de sua carreira em que apenas um de seus integrantes originais continua na banda, no caso o versátil vocalista BJÖRN “SPEED” STRID, que agora também acumula a função de principal compositor, ao lado de David Andersson que aqui acumulou as funções de guitarrista, baixista e pianista, e a consegue gravar um dos melhores álbuns de sua carreira.
Tudo bem, a banda está consolidada e lançou discos memoráveis como “A Predator’s Portrait” (2001), “Natural Born Chaos” (2002), “Figure Number Five” (2003) e “The Panic Broadcast” (2010), porém nada nunca soou tão abrangente como “Verkligheten” (palavra sueca que significa ‘realidade’, numa tradução livre).
A banda chega em seu ápice alternativo, adota melodias cativantes e consegue soar mais versátil do que nunca. Tudo com um trabalho primoroso de guitarras, mostrando modernidade, mas com equilíbrio, solos propícios, e uma cozinha com intensidade e variação que as músicas pedem.
Tudo com arranjos primorosos, marcados com leveza por teclados e sintetizadores na medida certa. Além do mais, Björn vive seu auge, sendo um dos melhores vocalistas de Metal da atualidade, soando intenso em suas linhas limpas, gritadas e com o gutural mais agressivo e menos presente no SOILWORK até então. Mas há males que vem para o bem.
Até influências de sua outra banda, o ascendente THE NIGHT FLIGHT ORCHESTRA, Strid traz, como fica latente na faixa Stålfågel, que aliás é composta por Anderson que também integra a banda de AOR. Refrãos fortes são outra marca do trabalho, que traz diversas participações especiais como de ALISSA WHITE-GLUZ (ARCH ENEMY) e TOMI JOUTSEN (AMORPHIS) entre as principais.
Com produção primorosa de Thomas “PLEC” Johansson e da própria banda, a versão nacional ainda traz como bônus o ótimo EP “Underworld”, lançamento exclusivo como extra do trabalho. Enfim, além da qualidade do álbum, da competência da banda e do conjunto da obra, tudo isso lançado em mercado nacional!
Nota: 9,0
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