Impressiona a capacidade do Scars From The Last Fight em mesclar estilos que vão do Rock alternativo, o Thrash noventista e o atual Metalcore. A banda do litoral paulista já mostrou muito em seus dois singles – Screenplay (2011) e Walking Dead (2012) – mas estreia com o pé direito neste debut auto-intitulado.

Em primeira instância, a banda alia todas suas influências sem perder suas características e consegue manter o pique durante o álbum inteiro. Além disso, tem no vocalista Diego Camargo um grande trunfo, pela sua versatilidade e interpretação com garra, que ainda conta com apoio dos backing vocals do baixista Emerson Oliveira.

Passado isso, a banda consegue uma variação rítmica interessante, com trabalho de guitarras de tirar o chapéu e uma cozinha de peso. Melodia na medida certa é outro fator preponderante na sonoridade do grupo e o álbum traz como destaque as faixas Gates of Lust e sua pegada alternativa pesada (boa sacada incluir a vocalista Nathália Sato e sua bela voz), Trust In Fate e seu ritmo empolgante, além da já famigerada Walking Dead que é um verdadeiro hino da banda.

A produção do trabalho também ficou muito boa, mérito do baixista Emerson Oliveira que produziu o disco. Se partirmos do pressuposto que o Metal moderno tem se copiado até demais, o Scars From The Last Fight é uma banda diferenciada por não se preocupar em esconder suas influências e muito menos em seguir a boiada atual. Trabalho de qualidade, pode ir ao site e baixar!

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Nota: 8,5

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Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.