Por: (Arte Metal)
Os suecos do SAREA chegam ao seu quarto álbum esbanjando bom gosto e dando aula aos ‘primos ricos’ em como se fazer Melodic Death Metal atual sem soar exageradamente tendencioso. Afinal, desde seu debut em 2008 (“Rise of a Dying World”), a banda sempre teve uma proposta definida e hoje mostra o quanto lapidou seu estilo.
“Black At Heart” é um disco que mostra todo o amadurecimento da banda. Contando com elementos do Metalcore (de forma bem leve), Prog Metal e até resquícios de Pop. O disco é o mais equilibrado da carreira do sexteto de Norrköping.
Com guitarras agressivas distribuídas em bases versáteis, a banda consegue ditar um ritmo interessante e variado, além de adotar um bom ‘groove’, mas sem exagero. Aliás, exagerar é o que a banda não faz e até as camas de teclados (instrumento fixo no grupo) soam discretas e funcionam como um assessório, muito bem vindo, diga-se de passagem.
O vocalista Chris Forsberg se mostra um dos melhores no estilo, investindo no gutural, rasgado e em alguns momentos impondo refrãos com linhas limpas, mas que não soam juvenis. A produção é outro fator preponderante para a qualidade do disco e traz uma sonoridade que condiz com a proposta da banda, mas não exagera no modernismo. Difícil mesmo é destacar uma ou outra faixa em um tracklist potente e equilibrado. Que disco!
Nota: 9,0
Tracklist:
- Lights
- Black at Heart
- Perception
- The Others
- Let Us Fall
- Duality
- The Dormant National
- Monotone
- Control
- Dead Eyes
- All for None
- Circles
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