Presença constante em nosso país desde o final dos anos 90, os finlandeses do Stratovarius, uma das bandas mais importantes do chamado Metal Melódico, desembarcou novamente por aqui na semana passada, para dois shows. Um em São Paulo e outro em Fortaleza, essa segunda pela primeira vez em sua história.
O show na capital paulista foi realizado no Carioca Club, local que recebeu também as duas últimas apresentações da banda na cidade, nos anos de 2013 e 2016. Sem banda de abertura programada, e pontualmente as 22h30, o quinteto subiu ao palco para a alegria do ótimo público que já os aguardava ansiosamente.
Formado atualmente por Timo Kotipelto (vocais), Matias Kupiainen (guitarra), Lauri Porra (baixo), Rolf Pilve (bateria) e Jens Johansson (teclados), a banda continua divulgando seu último trabalho “Eternal”, lançado em 2015, e a compilação “Enigma: Intermission II”, que foi lançada no ano passado, trazendo entre outras três novas músicas.
Mas a banda abriu o show mesmo foi com Eagleheart, faixa bastante conhecida e que está sempre presente em seus sets. Seu marcante refrão fez com que ele ecoasse bem alto com todos cantando junto. Na sequência, veio a não menos potente Phoenix, que também foi muito aplaudida pelos fãs, e duas faixas mais recentes: Oblivion e Shine In The Dark.
Antes que a adrenalina do público diminuísse, a banda executa SOS, faixa do disco “Destiny” que completou vinte anos no ano passado e foi muito bem recebida. A nova Enigma deu prosseguimento ao show, que se prosseguiu com a bonita balada 4000 Rainy Nights, também presente no disco “Destiny” e que chegou a arrancar lágrimas de alguns presentes.
Depois do já tradicional solo de baixo de Mr. Lauri Porra, em que brinca com o próprio sobrenome, a banda executa a longa Visions (Southern Cross), do álbum de mesmo nome. Para encerrar a primeira parte do show, um solo de teclado e a sempre muito esperada Black Diamond, que mais uma vez fez todo mundo sair pulando e cantando junto com o quinteto.
Após uma breve pausa, o grupo retorna com a balada Forever e a clássica The Kiss of Judas, precedida por uma chuva de aplausos. Para encerrar a noite, tocam ainda Unbreakable, que ao menos para mim é uma das músicas mais legais que eles gravaram nessa década, e Hunting High and Low, que eu acho que dispensa comentários.
Uma apresentação relativamente curta, mas bem competente dessa banda muito adorada pelos fãs do estilo, e que parece não querer encerrar sua trajetória tão cedo. Que venham outros discos e outras turnês, pois os fãs certamente já estão no aguardo pelo próximo show por aqui.