Anos e anos se passaram depois que, esse que vos escreve conheceu o Soilwork e desde aquele momento esperei pela vinda da banda ao país, rolaram algumas tentativas, mas até dado momento a banda nunca tinha vindo à América do Sul, até o amado ano de 2016, que a Liberation consegue fechar a tão sonhada passagem da banda pelo Brasil em três datas e aqui fica a minha impressão e visão do que foi o primeiro show da banda em solos Brasileiros, sendo esse também o primeiro show da banda na América Latina.
Vale lembrar que o show começou realmente cedo e como não tivemos banda de abertura, foi somente apreciar o belíssimo trabalho do Soilwork, que, estava perfeito, nossa!! Vamos lá, chegando na casa, já se aglomerava uma boa quantidade de pessoas, que, como eu, estavam tendo um certo sentimento, ansiedade. Sim, depois de tantos anos, esperando por essa apresentação, finalmente a veríamos e valeu a pena, que apresentação senhores!
Pontualmente às 20hr a banda subia ao palco do Teatro Odisséia, casa essa que virou, realmente, uma das casas do Metal do Rio de Janeiro, sempre recebendo e tratando bem o público e produtores que lá trabalham, e com The Ride Majestic a banda inicia a sua jornada pela América Latina e o meu principal medo nesse momento morreu, pois sempre ouvi falar que, Bjorn “Speed”Strid(vocalista), era um mal cantor, impossível, peço perdão a vocês, mas tenho que deixar registrado que, qualquer pessoa que for falar com vocês que esse vocalista é ruim, pode discordar veementemente, que vocal!!
A formação, completada por Sven Karlsson (teclados), Bastian(bateria), Sylvain Coudret (guitarra), David Andersson (guitarra) e Markus Wibom (baixo) em uma hora e meia desfilou grandes canções, abrangendo toda a carreira da banda, então podemos ouvir canções como Overload, Nerve, Rejection Role, a mais rápida e mais antiga The Chainheart Machine e Bastard Chain foram executadas e recebidas muito bem, assim como umas composições mais novas, como The Living Infinite I, Tongue, Petricor By Sulphur, The Crestfallen, e com todo esse desfile de belíssimas canções, você realmente acha que a banda estava apática em palco? Não jovem, eles se mostraram altamente simpáticos, em sintonia perfeita com o público, que respondia sempre cantando as músicas, abrindo circle pits insanos nas canções mais rápidas e a sinergia no local só aumentava e melhorava, perfeito.
Ao finalizar a primeira parte do set, o Soilwork nos deixou com aquela pergunta, depois disso tudo, o que mais esperar, no retorno eles vem com Momentary Bliss, que foi bem recebida demais e depois dela, aquele momento que todos esperavam e aconteceu, Follow The Hollow foi executada e, em meu ponto de vista, tenham certeza, foi o ponto alto e máximo do show, a execução já vinha inacreditável e essa música, oriunda do álbum Natural Born Chaos, que pra muitos, foi o primeiro disco da banda a ser ouvido, ela foi realmente o ponto mais alto do show e eles encerram a sua primeira noite no Brasil e na América Latina com Stabbing The Drama, selando com perfeição essa apresentação.
Se foi bom, cara, se você leu até aqui, tenha uma grande certeza, o show do Soilwork é perfeito em todos os níveis, execução das músicas, qualidade sonora, presença de palco, iluminação, tudo perfeito e ainda tem o carisma dos músicos, que não dispensavam um belo sorriso ao público em nenhum momento, perfeito, uma noite que, por muitos será lembrada com muito carinho e tenham certeza que eu estou dentro desses muitos que lembrarão de como foi ter visto pela primeira vez o Soilwork.
Fotos por Augusto Hunter.
Fotos por Allan Barata.