Sexta feira, em uma semana de feriados no Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa receberia uma das bandas mais legais e com um lançamento que eu tenho certeza que irá figurar nas listas de melhores desse ano, o Evergrey.
The Atlantic é um discaço ímpar, que mostra uma das melhores coisas que essas incrível banda pode nos mostrar, mas antes disso, vamos falar daquela sexta feira, cheguei cedo no Teatro Rival Petrobrás e me deu uma assustada, tinha bem pouca gente na fila, mas aí me lembrei, tivemos um Meet & Greet antes do show, então o pessoal já estava lá, entrou e tenho certeza que a banda recebeu muito bem seus fãs, logo depois, eu desci, por voltas das 20:00hr, com o passar do tempo o público começou a melhorar um pouco, mas, como sempre, nada expressivo como eu esperaria, mais uma vez o Rio de Janeiro errou, errou feio, errou rude…
Voltando à apresentação, as luzes da casa baixam e, pra minha surpresa, eu amei a música introdutória que a banda escolheu, Panamá, clássico do Van Halen explode nos PA´s da casa e logo depois os simpaticíssimos músicos do Evergrey entram em palco com a maravilhosa A Silent Arc e aí vem o que eu mais amo na banda, a música é pesadíssima e ao vivo não foi diferente, que timbragem das guitarras, o baixo perfeito, bateria linda, teclado com um som incrível, sensacional e na parte de som, ele foi perfeito em toda a apresentação.
Depois de A Silent Arc, Weightless e Distance, música do The Storm Within e todas incrivelmente executadas, lindas!! O set segue com Passing Throught, The Fire e Leave It Behind Us e nesse momento eu tenho que falar pra vocês uma das coisas mais incríveis do Evergrey, o som é todo pesadíssimo, com andamentos maravilhosos, mas a voz do Tom Englund da uma “amaciada” na sonoridade da banda, isso é muito interessante, pra mim, é exatamente isso que me faz ser ainda mais fã da banda. Voltando ao show, momento de emoção…
Até aí, o set estava indo do jeito que todos esperavam, só que, ninguém esperava As I Lie Here Bleeding, o início do teclado foi simplesmente emocionante, eu vi muitos chorando e eu me incluo nessa, não esperava essa maravilha, depois dela Black Undertow nos faz reaver um pouco as emoções.
Monday Morning Apocalypse, que vem do disco de mesmo nome, foi executada, aqui eu falo, esse é o único disco da banda que não me agrada muito, mas ela ao vivo funciona muito bem, momento de reaver as emoções… mas…
Mas o Evergrey não perdoa amigo, eles vieram com Words Means Nothing e I´m Sorry, o que foi aquilo??? Principalmente em I´m Sorry que, Tom Englund nos dá o melhor de sua voz, ah as lágrimas descendo de novo, mermão, que momento lindo!!
Aí segue o set com mais um som do novo disco, muito bem recebida, All I Have, depois temos My Allied Ocean e fechando a primeira parte do set, The Grand Collapse.
Aquela paradinha pra descansar e When The Walls Go Down explode e o Evergrey começa a voltar e já estamos nos preparando pra essa incrível banda fechar o seu show com clássicos e não somos enganados, Recreation Day vem com tudo, uma música incrível, simplesmente linda, depois a clássica maior da banda e vou falar, eu coloco A Touch Of Blessing como uma das músicas mais incríveis do Prog Metal Mundial, que criva o que eu falei acima sobre o ponto chave do Evergrey, peso inacreditável e a voz do Tom Englund “amaciando” tudo, que música senhores, ao vivo ela é a famosa assassina, se estávamos já perdendo a voz de tanto cantar e chorar, essa música não perdoa. Fechando o show, a maravilhosa King Of Errors e ali se encerra duas horas de música de qualidade e muita, muita simpatia em palco, que noite!!
Mais uma vez, temos que agradecer a OnStage por nos presentear com esse incrível show e confiar em nosso trabalho para trazer, a vocês, essa cobertura e ao Rogério Talarico, do MetalConcerts, pelas fotos.