Por: (Arte Metal)
Originalmente lançado em 2016, este primeiro EP da nova banda de PHIL CAMPBELL, eterno guitarrista do Motörhead com seus três filhos e mais o vocalista Neil Starr, ganhou essa reedição da gravadora brasileira Hellion Records e mostra a proposta inicial do quinteto.
O mais interessante, é que o EP desde a capa até a sensação antes de ouvir nos remete ao MOTÖRHEAD, por motivos óbvios e é aí que caímos do cavalo. Sim, há influências da banda de LEMMY e Cia., porém o PCATBS vai além disso, agrega a energia dos jovens integrantes e faz com que sua música soe atual e atemporal, de certa maneira.
O EP é empolgante desde a primeira audição, coisa rara em se tratando de novidade, mas a simplicidade unida com a coesão e bom gosto, faz do disco algo assim. A fórmula, que transita entre o Rock e o Metal também, aliada ao hoje tão importante groove e melodias cativantes ajudam bastante na assimilação da proposta.
Apesar de ter saído em um período de luto para Phil, o trabalho está longe de soar baixo astral, pois energia pra cima e dinamismo são palavras que definem bem o que é o PHIL CAMPBELL AND THE BASTARDS SONS, principalmente por parte das interpretações empolgantes de Starr.
Com uma levada e uma batida insana, bem Rock and Roll, Big Mouth abre o disco como pede a cartilha, convidando o ouvinte para agitar. Outro destaque é No Turning Back, a que mais o ouvinte vai sentir influências do Motörhead, sendo que Life In Space mostra a versatilidade da banda numa balada imprescindível.
Nota: 8,5
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