Por: (Arte Metal)
O Burnkill é uma banda nova formada em 2014 em Pouso Alegre/MG. Os músicos são jovens, mas possuem talento de fato e conseguem trazer em suas composições uma sonoridade abrangente que consegue transitar entre o Heavy Metal tradicional, o Thrash (principalmente) e o Death Metal.
O principal fator é que o quinteto não se perde e cria um som característico, mantendo equilíbrio e certa identidade, mesmo diante de alguns clichês – o que não é de mal nenhum, diga-se de passagem. Tudo bem dosado e com uma pegada Rock and Roll bem natural (outro fator bem característico).
As letras cantadas em português foram uma boa pedida, até porque o vocalista Antony consegue encaixar bem suas linhas e soar inteligível. Sua voz versátil é agressiva e consegue impor um bom semi-gutural. As temáticas abordam o caos social de uma forma bem inteligente e às vezes mais direta.
A produção do trabalho, realizada no Rota 976 Studio, é de qualidade mas pode soar ainda melhor num próximo disco. Apesar do ótimo timbre das guitarras (aliás que fábrica de riffs Lucas Maia e Pablo Henrique!), faltou um pouquinho mais de equilíbrio e menos reverb. Porém, são detalhes mínimos perto da qualidade do disco.
Há um ótimo equilíbrio entre as composições, mas Corredor da Morte, a faixa título e Cadáver do Brasil sem dúvidas chamam a atenção. Guerra e Destruição com certeza é uma estreia acima da média e mostra que os mineiros do Burnkill estão no caminho certo. Vale à pena conferir!
Nota: 7,5
Tracklist:
- Corredor da Morte
- Vivendo uma Ilusão
- Guerra e Destruição
- Repressão
- Cadáver do Brasil
- Tempestade de Horror
- Chega de Mentiras
- Sinfonia da Guerra
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