Por: (Arte Metal)
Dois anos após seu primeiro disco, Tales From Purple Land (2014), a banda mineira Broken Jazz Society lança um segundo registro só que no formato de EP. Trata-se deste Gas Station que traz em seu conceito um tema como se existisse um posto de ideias onde nós abastecemos nossa mente o tempo todo.
A sonoridade contida tem como foco o Stoner Rock, mas o leque não se fecha apenas ao estilo, já que encontramos nuances com o Hard Rock e até o Alternativo. Fato é que a banda consegue fazer com que o estilo soe menos enfumaçado e mais sóbrio, trazendo uma consistência e densidade não encontradas no debut.
Mateus Graffunder (guitarra/vocal), João Fernandes (baixo) e Felipe Araújo (bateria) conseguem fazer com que sua música soe natural e sem exigir uma digestão forte por parte do ouvinte. A faixa título, por exemplo, já soa enérgica ao abrir o trabalho e atrai a atenção do ouvinte sem fazer muito esforço, sendo um belo cartão de visitas.
A excelente Riot Spring é uma regravação retirada do debut e prova a intensidade adquirida pela banda nos dias atuais, além de se mostrar uma composição de uma beleza ímpar e até acentuação pop. Mean Machine leva o ouvinte ao Rock Clássico com uma base simples, mas contagiante e fecha o EP com dignidade.
Com peso na medida certa e a suavidade contrastando em certos momentos, o Gas Station ainda possui uma produção orgânica que só acrescentou ao seu resultado final, mérito de Ricardo Barbosa que produziu o disco no 106 Studio. Música alternativa e Rock acima de tudo!
Nota: 8,0
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