Por: (Arte Metal)
Definitivamente o Progressivo se infiltrou em todo quanto é subgênero do Metal e talvez os últimos a serem atingidos foram o Gothic e o Doom Metal. Se bem que estes estilos sempre mantiveram uma chama mais versátil no quesito ritmo, e bandas como Anathema e Amorphis, por exemplo, hoje praticamente representam mais o Prog do que qualquer outra coisa.
Mas, no caso destes finlandeses do Reveries End a coisa é diferente, afinal o quinteto (agora quarteto) de Tampere não incrementa as passagens psicodélicas do Rock Progressivo e sim injeta em sua música sombria a execução intrincada e as quebradas típicas do Prog Metal.
O mais importante é que o Reveries End sabe equilibrar tudo, consegue manter a melancolia típica do Gothic/Doom em evidência, investe em arranjos soberbos e injeta uma versatilidade impressionante na levada das músicas. E o fator principal, sua música encanta de início.
A vocalista Sariina Tani (que saiu logo após as gravações) é a cereja do bolo com vocais angelicais se alternando com agudos rasgados (feitos por ela mesma!) gerando um paradoxo interessante, porém que aparece na hora certa. Tudo com uma produção de alto nível equilibrada entre o natural e o moderno.
Destaque para músicas como Unwind e Descent que trazem uma veia mais triste e sombria, além de Hamartia que ganha uma ‘tunada’ com passagens mais progressivas. Edge of Dark Waters, primeiro disco do Reveries End pode não inovar muito, mas traz algo diferenciado e que pode agradar várias vertentes.
Nota: 8,5
Tracklist:
- A Thousand Facets
- Unwind
- Mute
- Descent
- Tomorrow’s Fool
- Hamartia
- Scales of Night
- Reveries End
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