Por: (Arte Metal)
Em pouco mais de um ano o PRONG de Tommy Victor (vocal/guitarra, DANZIG) chega com mais um disco, e isso após um ótimo álbum, no caso “X- No Absolutes” (2016), também lançado no Brasil pela Shinigami Records.
E o que temos em mãos é uma continuação natural de seu antecessor, mas que mostra algo importante quando se trata deste fato. Isto é, o novo trabalho é tão bom quanto o anterior, não parecendo em nenhum momento ser resto de criatividade um do outro. Pode-se dizer que Tommy os tenha composto juntos (apenas uma suspeita), mas nunca que selecionou um antes do outro.
As igualdades inclusive ficam por conta da produção a cargo do próprio músico, com auxílio de Chris Collier e os traços da arte da capa feita por Sebastian Rohde, que só mudou o tom de cores em relação ao seu trabalho anterior, o já mencionado “X- No Absolutes”.
Bom, falando da sonoridade, temos aqui o que a banda se acostumou a fazer e faz bem, diga-se de passagem. Pois temos um álbum que mescla Thrash Metal, Groove Metal e Hardcore de uma forma bem peculiar, que fazem com que sua música soe pesada e acessível ao mesmo tempo.
O ponto forte e característico de “Zero Days” é sua melodia mais acentuada e músicas mais pegajosas. Afinal de contas, se você ouvir Zero Days, Divide and Conquer, Blood Out of Stone e The Whispers, e não sair cantarolando uma delas apenas, você não é um ser com sentimentos ou aptidão musical. O PRONG tá dando um baile de boa música, na boa.
Nota: 9,0
Tracklist:
- However It May End
- Zero Days
- Off the Grid
- Divide and Conquer
- Forced into Tolerance
- Interbeing
- Blood Out of Stone
- Operation of the Moral Law
- The Whispers
- Self Righteous Indignation
- Rulers of the Collective
- Compulsive Future Projection
- Wasting of the Dawn
- Reasons to Be Fearful
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