Por: (Arte Metal)
Em seu quarto álbum, o Panzer inicia mais uma era em sua carreira, afinal estreiam o novo vocalista Sergio Ogres e o baixista Fabiano Menon (ex-The Cellts, Ajna, Harppia, Transfixion). O que mais impressiona é que, mesmo com essas trocas de formações (principalmente nessas funções), o Panzer mantém suas características.
Em Resitance, o quarteto consegue manter sua linha, além de adicionar novos elementos e deixar alguns de lado. O mais importante, é que a banda continua soando atual – característica que sempre mantiveram – e atingem uma sonoridade cativante e cheia de energia.
Aquela veia Stoner que o Thrash Metal da banda possuía aparece mais tímida aqui e dá lugar para uma pegada mais alternativa, moderna… Esse lado moderno não é pejorativo e cai como uma luva na proposta da banda, que continua com o foco maior no Thrash Metal que sempre propôs.
O novo trabalho não é o mais pesado do grupo, porém é o mais versátil e pegajoso, talvez o mais acessível. Porém, se o leitor assimila isso com falta de agressividade, peso e ódio nas músicas, se engana totalmente. Fato é que há melodia na dose certa e a variação rítmica, com quebradas certeiras, mudança de andamento e os vocais versáteis de Ogres, que elevaram a música da banda a outro patamar.
Falando em vocais, algumas passagens limpas como em The Price, Impunity e Alone, por exemplo, são uma das novidades e soam soberbas! A produção do trabalho a cargo de Henrique Baboom e do guitarrista Andre Pars só aumentou a qualidade do disco. Destaque também para as músicas No Fear (que riff!) e Attitude (que também ganhou uma ótima versão em espanhol). Excelente!
Nota: 9,0