Por: (Arte Metal)
Depois de andar por caminhos duvidosos no polêmico “Illud Divinum Insanus” (2011), o MORBID ANGEL volta ao seu tradicional Death Metal e alivia um pouco os exigentes seguidores. Mudando de time novamente, sai DAVID VINCENT e para o posto de baixista e vocalista retorna STEVE TUCKER, além de incluir o novo baterista Scotty Fuller.
Adaptado aos tempos atuais, em termos de renovação e criatividade, o guitarrista TREY AZAGTHOTH mantém suas características e continua sendo a assinatura principal da banda. Seus riffs tradicionais ganham uma roupagem mais tradicional, soam variados e permitem a inclusão de bons e equilibrados solos.
Fuller nunca será um PETE SANDOVAL, o que não o impede de ser um exímio baterista. Isto é, o jovem baterista se encaixa na proposta da banda, é versátil e sabe como incluir suas viradas e agressividade à sonoridade da banda, tendo o baixo como um intenso aliado na cozinha da banda.
É indispensável dizer que Tucker é um ótimo vocalista de Death Metal com seus urros cheio de gana e raivosos, o que se repete em “Kingdoms Disdained” e de forma mais do que satisfatória. Tudo isso com uma produção de qualidade inquestionável, sem modernices exacerbadas, a cargo da banda e de ERIK RUTAN (HATE ETERNAL).
Um autêntico disco de Death Metal, o novo álbum só não é um clássico do estilo, pois lhe falta algo difícil de explicar. Parece que foi feito na medida pra agradar, mas não pra empolgar, porém isso fica a critério de cada um. Faixa extraordinária mesmo, só For No Master, com sua veia total focada na característica da banda e um refrão que pega de primeira.
Nota: 8,0
Tracklist:
- Piles of Little Arms
- D.E.A.D.
- Garden of Disdain
- The Righteous Voice
- Architect and Iconoclast
- Paradigms Warped
- The Pillars Crumbling
- For No Master
- Declaring New Law (Secret Hell)
- From the Hand of Kings
- The Fall of Idols
Links sobre a banda: