Por: (Arte Metal)
Formado em 2015, esse duo polonês que conta com W. (vocal) e AR. (vocal e todos os instrumentos), lançou ano passado o EP Qualia e logo depois (cinco meses) este debut Gates No Longer Shut, isto é, foram prolíficos.
A sonoridade em primeira instância causa certa estranheza devido à produção que não chega a ser ruim, mas é inferior ao que se costuma ouvir atualmente. Fato que deve ser ressaltado, afinal de contas hoje em dia não se precisa de muita coisa pra apresentar um trabalho sonoro decente.
Mas, depois de algumas audições o Black Metal com flertes de Progressivo e Ambient Music que a banda impõe começa a ser assimilado e apresenta qualidades. A primeira delas é a variação rítmica e os arranjos versáteis que são encontrados. Tais fatores que pedem ainda mais uma produção melhor.
Porém, o conjunto da obra é acima da média e agrada. O trabalho de vozes é muito bom também, mostrando rasgados que lembram o Katatonia de início de carreira e os limpos Warrel Dane (ex-Nevermore). A melodia sem exageros, as rápidas passagens brandas e os bons solos de guitarra também enriquecem o disco.
Destaque para as faixas Gates No Longer Shut, Into the Crypt e I Took the Fate in My Hands. Por fim, trata-se de um bom trabalho, que merece várias audições, mas que demonstra potencial para ser ainda melhor, basta lapidar melhor e investir em uma produção mais polida, pois a proposta do grupo pede.
Nota: 7,5
Tracklist:
- In a Blind Dimension
- Gates No Longer Shut
- I, the Redeemer
- Into the Crypt
- Niehodowalny
- Cross Hatred
- I Took the Fate in My Hands
Link sobre a banda: