Por: (Arte Metal)
Como é bom ouvir um álbum de guitarrista que não é feito somente para guitarristas. E é exatamente isso que “Royal Art”, terceiro disco de KIKO SHRED representa. Um trabalho que leva o seu nome, mas que serve para todos os públicos e ainda possui músicas de extrema qualidade.
Para quem não conhece, KIKO SHRED é um guitarrista de Americana/SP que já tocou nas bandas de TIM “RIPPER” OWENS (ex-JUDAS PRIEST, ICED EARTH) e MICHAEL VESCERA (ex-YNGWIE MALMSTEEN, LOUDNESS, DR. SIN), viajou o mundo com shows, tendo destaque no México, país onde obteve reconhecimento não só do público como do próprio governo.
Neste seu novo trabalho, além dos ótimos músicos Lucas Tagliari (bateria, TIM “RIPPER” OWENS) e Will Costa (baixo, HIGHER, TIM “RIPPER” OWENS), Shred conta também com a lenda Mario Pastore (Pastore, ex-DELPHT) no vocal. Com um time desses, só poderia sair coisa boa.
Dito e feito. Além de levar seu lado virtual a ser útil em seu lado compositor, o guitarrista realmente conseguiu que suas composições fossem abrangentes. Musicalmente o Power Metal dá as caras, onde Kiko consegue demonstrar sua técnica sem se perder em solos mirabolantes, fazendo com que sejam necessários.
I Will Cast No More (Pearls Before the Swine), que abre o trabalho é uma faixa magnífica, onde a levada cavalgada, com seu riff instigante já empolga desde o início. Em Achemy’s Fire Pastore mostra toda sua potência, sendo que na pesada Straight Ahead que dá as caras é MICHAEL VESCERA numa interpretação bem à sua maneira.
Em meio a diversas instrumentais, Tébas e sua influência erudita, Mortal, que traz até leves toques de música brasileira, além de uma agressividade oportuna e Cagliostro, que fecha o disco com chave-de-ouro são os destaques. Com produção de ANDRIA BUSIC (DR. SIN), “Royal Art” se mostra um disco e tanto, principalmente de Heavy Metal.
Nota: 8,5
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