Por: (Arte Metal)
Definitivamente adaptado ao KAMELOT, Tommy Karevik tem em “The Shadow Legacy” o seu álbum definitivo. Pois a banda tem em seu décimo segundo disco a identidade adaptada ao seu atual vocalista, que há seis anos chegou ao grupo. Mas é bom salientar que isso se deu em conjunto, com o KAMELOT mantendo suas características e Karevik as suas.
“The Shadow Theory” é um álbum onde a principal banda norte-americana de Prog/Power Metal não arrisca muito, faz o que sabe fazer e soa mais objetiva como poucas vezes. Tudo bem que é um trabalho meio sombrio, até porque mantém aquela temática mais pós apocalíptica, mas isso não impede de ser um típico disco do KAMELOT.
O disco marca a estreia do baterista Johan Nunez (DARKBLAZERS, FIREWIND, MERIDIAN DAWN), que substituiu Casy Grillo, uma missão difícil, pois o músico estava há quase vinte anos no KAMELOT. Porém, apesar de uma seção rítmica não muito versátil, tudo corre bem na cozinha.
THOMAS YOUNGBLOOD mantém sua pegada, com riffs simples e solos oportunos sem muita exacerbação, mas sempre com riquezas no arranjo e melodias interessantes. Karevik se mostra seguro e as composições realmente são boas, o que prova que o que vale é o resultado final.
Refrãos fortes destacam composições como Phantom Divine (Shadow Empire), Ravenlight e a excelente Burns to Embrace, uma das melhores e mais pegajosas do disco que conta com um refrão de coro infantil, comandado pelo filho do guitarrista Thomas Dalton Youngblood.
Falando em participações especiais, o disco conta com diversas delas, sendo as mais ilustres a de Sascha Paeth (ex-HEAVENS GATE) que também produziu o disco, Jennifer Haben do BEYOND THE BLACK e Lauren Hart do ONCE HUMAN. Um trabalho que define bem o que é o KAMELOT.
Nota: 8,5
Tracklist:
- The Mission
- Phantom Divine (Shadow Empire)
- Ravenlight
- Amnesiac
- Burns to Embrace
- In Twilight Hours
- Kevlar Skin
- Static
- Mindfall Remedy
- Stories Unheard
- Vespertine (My Crimson Bride)
- The Proud and the Broken
- Ministrium (Shadow Key)
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