Por: (Arte Metal)
Foram 32 anos de espera por um novo disco! Isso mesmo, trinta e dois anos desde o ótimo “Winds of War” de 1986, que foi precedido pelo clássico “Hellish Crossfire” (1985). Desde então, compilações, álbuns ao vivo, coletâneas esparsas e um retorno de dez anos sem muita produção.
Agora, apenas com o vocalista emblemático DIRK SCHRÖDER da formação clássica, o IRON ANGEL sacia a vontade de muita gente (inclusive deste redator) com um lançamento que atende as expectativas. Afinal, tudo que se esperava de um novo álbum deste ícone ‘cult’ do Metal, praticamente se faz presente em “Hellbound”.
Mostrando uma veia mais Speed/Power Metal, a banda deixou um pouco a sujeira do Thrash, estilo do qual sempre flertou, de lado e isso não faz tanta diferença. Mostra que a banda soa atual, até porque os novos integrantes – Robert Altenbach e Misch Meyer (guitarras), Didy Mackel (baixo) e Mäx Behr (bateria) – também agregam suas influências.
Porém, a essência do IRON ANGEL é incrivelmente mantida, incluindo nos timbres das guitarras que despejam os riffs agressivos e velozes, neste último caso como os solos bem rápidos. Enquanto isso a cozinha segue seu papel que é descer a lenha de uma forma não muito intrincada e mais direta, como a sonoridade da banda pede.
A assinatura da banda, que é o vocalista DIRK SCHRÖDER, hoje soa mais límpido e mais ‘cantor’, mas continua casando sua interpretação perfeitamente com a proposta do Iron Angel. O tracklist ostenta dez composições de extremo bom gosto, homogêneas e com força nos refrãos. Um deleite ao fã do Metal oitentista, porém com a roupagem de hoje.
Nota: 8,5
Tracklist:
- Writing’s on the Wall
- Judgement Day
- Hell and Back
- Carnivore Flashmob
- Blood and Leather
- Deliverance in Black
- Waiting for a Miracle
- Hellbound
- Purist of Sin
- Ministry of Metal
Link sobre a banda: