Pra última resenha do ano, eu venho com o lançamento do guitarrista Guilherme Costa, que nos brinda com um disco consistente e muito bem produzido e gravado. O guitarrista Mineiro, que já incluiu suas cordas em bandas do Underground Nacional, D.A.M e Seawalker, vem com um disco misto, com músicas cantadas e instrumentais.
E Guilherme já mostra a sua veia mais Hard N´Heavy na primeira faixa, ‘Fight Against Myself’, uma bela composição de Guilherme Costa, com uma letra incrível de uma luta muito costumeira do ser humano: contra você mesmo. Cantada pelo renomado Gus Monsanto, a música abre o disco muito bem, toda a composição é ótima.
Bloody Wars é a segunda faixa e mostra um instrumental incrível, baseado também no Hard N´Heavy, com riffs marcantes, um solo aonde Guilherme Costa nos mostra que tanmbém sabe ir com tudo pra cima e logo depois, uma das que mais me chamou a atenção foi a Bluesy ‘Inside My Mind’, aquela veia negra está aqui, eu não vou negar que, ouvi algumas vezes e a leve proximidade com Thin Lizzy nessa música me emocionou, pois ouvindo Inside My Mind eu imaginei com certeza o Phill Lynott cantando, como ele canta ‘Still In Love With You’, pode ser viagem minha, pode, mas eu senti isso, o que e positivo, pois né, Thin Lizzy amores…
‘Rising Star’, que é cantada por Jefferson Gonçalves mantém o ritmo de canções inspiradas do Guilherme Costa, uma bela balada no meio do disco. É uma música inspirada no infeliz caso do cachorro morto no Carrefour(lembram dele?) e ela tem uma letra ótima, muito boa a música.
Em ‘The Sound Of Hope’, Guilherme Costa nos mostra uma base incrível, pesada e muito bem pontuada, com licks e frases de guitarras lindas, uma instrumental de qualidade em seu material, ‘An Invitation to The Soul’ segue o incrível disco, sendo essa, com uma guitarra clean e frases ótimas, muito boa, mas eu entendi ela como uma “intro”, ou aquela faixa de ligação a pesadíssima ‘Light Of Revelations’, a faixa título do disco é aquele Power Metal inspirado demais, clássico, Guilherme Costa nos entrega uma música digna e rápida, o vocal do Gus Monsanto de novo aparece e completa uma composição ótima, com passagens agressivas e a guitarra de Guilherme Costa brincando.
A última música do disco, ‘Homeland’ vem com uma fortíssima inspiração no Baião e no Thrash Metal, o que me fez ouvir mais vezes, a junção do Guilherme Costa da música Brasileira com o Thrash Metal foi ótima, a guitarra sai de um lance mais Baião pra um serrote oriundo e digno da Bay Area com uma incrível facilidade, muito bem!!
O disco ainda conta com 3 belas faixas bônus, ‘Come On And Play’, “The Beginning Of A Journey'(essa retorna aquela veia bluesy incrível que o Guilherme Costa nos entrega muito bem) e ‘The King´s Last Speech’, o que deixa a audição do seu disco muito boa, fácil e leve. Conheçam o trabalho desse incrível guitarrista Mineiro, vale muito a pena.
Nota: 7 / 10