Por: (Arte Metal)
O Grand Magus surgiu em 1996 sob a alcunha de Smack até mudar para o atual nome em 1999. O início era focado no Stoner/Doom Metal e a banda chamou atenção do underground, principalmente com seu quarto álbum, Iron Will, lançado em 2008. Hoje o grupo assume uma linha mais Metal tradicional, que vem adotando aos poucos desde Hammer of the North (2010).
Sword Songs assume de vez essa face da banda, mas o que impressiona é que, mesmo com essa transição de estilos, o Grand Magus consegue soar característico e manter sua identidade. Isto é, seu Heavy Metal tradicional é bem peculiar, mesmo carregando os clichês inevitáveis do estilo.
Comecemos com a primorosa produção, a cargo de Nico Elgstrand (com mixagem de Roberto Laghi e masterização de Svant Forsbäck), afinal a banda atingiu uma sonoridade natural e orgânica, que não soa datada, muito pelo contrário, é moderna ao mesmo tempo, mas não plastificada. Serve como um grande exemplo a praticamente todos os subgêneros do Metal.
Quanto à sonoridade, que é o mais importante, o grupo mostra músicas de estruturas simples, porém muito bem executadas. O trabalho também se mostra mais direto e objetivo que seu antecessor, o que o torna de fácil assimilação, fato ajudado inclusive pelos refrãos pegajosos.
Destaque para as faixas Varangian, Forged in Iron – Crowned in Steel e Born for Battle (Black Dog of Brocéliande), que formam uma trinca sequencial fora de série, além da cadenciada Everyday There’s a Battle to Fight. A versão nacional, lançada pela Shinigami Records, ainda traz como bônus as faixas In For The Kill e um cover fiel, porém Metal, para Stormbringer (Deep Purple). Ainda não ouviu?
Nota: 8,5
Tracklist:
- Freja’s Choice
- Varangian
- Forged in Iron – Crowned in Steel
- Born for Battle (Black Dog of Brocéliande)
- Master of the Land
- Last One to Fall
- Frost and Fire
- Hugr
- Everyday There’s a Battle to Fight
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