Por: (Arte Metal)
Curiosamente o Funeral Baptism foi formado por um argentino que se radicou na Romênia. Os trabalhos da banda se iniciaram em Villa Gessel, na terra dos ‘hermanos’, sendo que em 2016 foram para o país do leste europeu. Antes disso lançaram o EP Blasphemous Desires em 2014, mesmo ano de fundação do duo.
Sim, duo, porque além do multi-instrumentista Damian Batista, a banda conta com o vocalista Liviu, responsável pelas vociferações neste segundo trabalho apenas intitulado Gate. Lembrando que o tecladista Enri Demi vem como músico convidado e é o compositor da introdução Crossing The Threshold.
A proposta da dupla gira em torno do Black Metal cru e direto. Porém, o trabalho conta com músicas bem estruturadas e executadas, não soando simples em demasia. Riffs objetivos entoam a velocidade que a qualquer momento pode ser surpreendida por uma quebrada com certa dose de melodia, tudo tendo vocais rasgados à frente. Assim se resume um pouco do que é apresentado neste EP.
Além disso, há uma leve dose de melodia e certo flerte com o Death Metal em alguns momentos, o que torna o disco ainda mais versátil e interessante. Ah, só lembrando que os teclados aparecem única e somente na ‘intro’, e a produção natural do trabalho soa acima da média. Só não cochile, senão este jato chamado Gate passa e você nem vê (ouve).
Nota: 8,5
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