Por: (Arte Metal)
Lembro de ter ouvido o EP “Humanicide” e sentir a firmeza de que o FORCEPS viria para marcar território e também acrescentar muito para o cenário do Metal extremo nacional. Dito e feito, pois o debut “Mastering Extinction”, lançado no ano passado e ainda sendo divulgado, bota tudo pra baixo.
Death Metal visceral em primeira instância, o trabalho traz um som trabalhado, mas sem exagerar na técnica, estruturas moldadas nas principais características do estilo, porém com uma roupagem atual e sem soar ‘modernoso’. É Death Metal para quem gosta de todas as facetas do estilo.
O FORCEPS consegue encaixar o ritmo intenso dos ‘blasts beats’ em algo mais variado, nem tão comum e que apela apenas para a velocidade, injetando quebradas propícias, que dão o ar diferencial para a banda. Com guitarras mostrando riffs sólidos e linhas de baixo consistentes.
A maior referência da banda talvez seja o MONSTROSITY, mas o FORCEPS ainda carrega influências de Thrash Metal, principalmente em algumas levadas mais dinâmicas que só agregam na versatilidade da banda. Os guturais de Doug Murdoch dispensam apresentações. Bela estreia!
Nota: 8,5
Tracklist:
- Atrocities
- Transdifferentiated Nano-Cells
- To Become Gods
- Mastering Extinction
- Consuming Nociception
- Self-Imprisoned Singularity
- Pineal Torture
- Human Cryptobiosis
- The Anthropogenic Era
- Creating Ectogenesis
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