Por: (Arte Metal)
Após dez anos de uma luta incessante no underground nacional, a Dysnomia chega ao seu tão aguardado debut. Se houve ou não planejamento para lançar Proselyte neste momento, fato é que a banda acertou em cheio por esperar e quem ganha com isso são os apreciadores do Metal extremo.
Afinal, o grupo formado por João Jorge Pereira (vocal/guitarra), Julio Cambi (guitarra), Denilson Sarvo (baixo) e Érik Robert (bateria) está no até então ápice de sua carreira, e isso fica comprovado neste debut que traz a banda em uma evolução impressionante em relação aos seus trabalhos anteriores, a demo de 2009 e o ótimo EP As Chaos Descends (2013).
Tudo soa mais maduro e lapidado, desde o trabalho técnico das guitarras, passando pelo baixo avassalador e a bateria versátil e cheia de pegada. Tudo com os também mais elevados vocais guturais de João à frente, mantendo a essência Death Metal da sonoridade da banda que flerta com o Thrash em diversos momentos.
Uma leve dose de melodia permeia as músicas, mostrando que se pode manter a pegada brutal de qualquer maneira e isso fica evidente tanto em algumas levadas, quanto nos solos de guitarra bem encaixados e desenvolvidos. Falando em levadas, a variação e os ‘breakdowns’ se fazem presente e a banda só ganha ainda mais pontos com isso.
Seguindo suas temáticas cheias de rebeldia, a banda nos apresenta oito faixas e uma introdução do melhor que se pode ouvir dentro do Metal extremo. Tudo bem produzido, atendendo aos padrões atuais sem tirar a nobreza da execução das músicas, tendo como destaques faixas como Ascension, Proselyte, Sisyphus e Begotten. Valeu à pena aguardar e todo mundo ganhou com a espera!
Nota: 9,0
Tracklist:
- Ascencion
- Palingenesis
- Proselyte
- Spiralling into Oblivion
- Sisyphus
- Begotten
- The Storm Arrives
- Obsolete Humachinery
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