Por: (Arte Metal)

Na verdade, Sons of Fire não é o mais novo trabalho do Crushing Axes, one-man-band capitaneada pelo multi-instrumentista Alexandre Rodrigues. Esse disco é o penúltimo da longa discografia, mas que teve pouca divulgação em relação aos outros, mas não se sabe por quê.

Com certeza não por ser um disco sem graça e muito menos ruim. Afinal, o trabalho traz toda a característica que Rodrigues lapidou durante quase dez anos, além de trazer suas propriedades individuais e de soar (como um todo) bem acima da média.

Neste trabalho, o músico continua mantendo uma pegada mais direta, só que adotando uma dose levemente maior de melodia e maior versatilidade nas guitarras, o que pode se comprovar de vez na faixa Aberration Ictus, que tem até uma levada meio abrasileirada no ritmo. Dedilhados e linhas de baixo mais intensas também são grandes diferenciais do trabalho.

Porém, Sons of Fire não foge muito do que o Crushing Axes vem propondo nos últimos anos. É claro que, assim como há evolução no último disco em relação a este, o álbum soe superior em vários aspectos em relação aos seus antecessores, mais diferenciado no quesito pegada.

O que não há aqui é o experimentalismo de outrora, deixado de lado há alguns anos pelo músico. Um pouco homogêneo demais, Sons of Fire soa quase comum, não fosse a pegada bem característica do Crushing Axes (que já é um diferencial em si) e as palhetadas insanas do trabalho. Acima da média.

Crushing Axes – Sons of Fire

Nota: 8,0

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Escrito por

Vitor Franceschini

Jornalista graduado, editor do Blog Arte Metal.