Por: (Arte Metal)
Foram longos onze anos desde o lançamento do segundo disco, “Procellarum” de 2006, que o CARPATUS não lançava nada. A banda é um projeto de Disruptor (vocal/guitarra/baixo), que desde 2005 tem ao seu lado o músico de estúdio Animus Atra (bateria, CREPTUM).
A proposta do CARPATUS sempre foi o Black Metal na sua forma mais direta e extrema, sem dar muita ‘trela’ a elementos sinfônicos e firulas que se tornaram comum no estilo. Mas, nota-se que neste terceiro disco a banda se adaptou ao tempo, adicionou mais variação em suas músicas e tirou um pouco o pé.
Não, não temos aqui um Black Metal ‘acessível’, muito menos cheio de incrementações, mas é fato que a banda mostra certa evolução e uma boa coesão em seus instrumentos. Porém, a rispidez, rusticidade, agressividade e peso estão todos lá, sem por nem tirar.
Com guitarras gélidas, carregando influências do Black Metal nórdico, a banda consegue manter a chama do estilo acesa e até mesmo quando soa cadenciada mostra um lado negro que emana raiva e angústia no clima das composições. Tudo com vocais típicos, bem encaixados e perfeitos para o estilo.
Com composições que atingem uma média de 5 minutos, as mudanças de andamentos caem bem na proposta, afinal não deixam as mesmas soarem cansativas. Portanto, faixas como The Cold Autumn Sunrise (a mais longa e que mais define o disco), Flames to Eternity e Behold the Mourful Nature são os grandes destaques.
Nota: 8,5
Tracklist:
- Rites of Fire and Blood
- The Cold Autumn Sunrise
- Aeon Damnation
- Flames to Eternity
- A Missa Funebre
- From a Dreadful Past
- Behold the Mourful Nature
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