A lista dos festivais de rock de 2015, no Brasil, começa a crescer. Um mês depois do Lollapalooza, o metal e o hard rock tomam o Anhembi, em São Paulo, para uma nova edição do Monsters of Rock. Kiss e Rival Sons já estão confirmados, segundo o Destak apurou. O evento acontece nos dias 25 e 26 de abril.
A contratação das duas bandas americanas parece apontar para uma conexão do Monsters com o que acontece lá fora: a mistura de veteranos com novos talentos das vertentes mais pesadas do rock. Em 2014, o Kiss celebra 40 anos do lançamento de seu álbum de estreia, homônimo. O Rival Sons tem cinco anos de carreira e chega com show da turnê que promove o CD Great Western Valkyrie, seu quarto disco, que foi lançado em junho passado.
O show do Kiss no Monsters integra a nova turnê sul-americana do quarteto, que, além do Brasil – outras capitais podem receber o grupo – deve ter datas ao menos na Argentina, Colômbia e Equador, mas com grande possibilidade de inclusão de outros países. Coincidentemente, o álbum mais recente da banda – lançado em 2012 – tem o título Monster.
Já o Rival Sons vem pela primeira vez ao País. Nas redes sociais, era uma das bandas mais pedidas para apresentações aqui. No exterior, tem sido bastante requisitado para shows em festivais, normalmente elogiados.
A escalação do Kiss marca também os 21 anos da primeira aparição da banda no Monsters brasileiro. A trupe comandada por Gene Simmons e Paul Stanley foi headliner justamente na edição de estreia no País, em 1994. Na ocasião, Slayer, Black Sabbath e Suicidal Tendencies completaram o line up internacional.
O Monsters teve ainda edições – todas em São Paulo – em 1995, com Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Faith no More e Megadeth encabeçando o elenco; 1996, com Iron Maiden, Skid Row e Motorhead como principais atrações; e 1998, quando tocaram Slayer, Megadeth, Dream Theater e outros.
O festival ficou sem ser realizado até 2013, quando voltou com dois dias de programação e o Anhembi como local. Aerosmith e Slipknot foram os headliners da mais recente edição.
Fonte: José Norberto Flesch – Destak
