Zach Shaw, do MetalInsider.net, recentemente entrevistou David Ellefson, baixista do Megadeth. Veja alguns trechos abaixo:

MetalInsider.net: Vamos começar falando um pouco sobre TH1RT3EN, o novo álbum do Megadeth. Todos sabemos que este é o seu primeiro trabalho com a banda, após o seu retorno no ano passado. Como foi voltar ao estúdio com o Megadeth depois de tanto tempo?
Ellefson:
Sabe, acho que fizemos todo o processo da forma certa ao voltar com a turnê de 20º aniversário do Rust in Peace. Todos sabíamos as músicas, isso nos deu a chance de nos familiarizarmos, de nos conhecermos. Obviamente, Chris [Broderick, guitarrista] e Shawn [Drover, baterista] eram novos músicos para me integrar. Entre mim e Dave [Mustaine, gguitarrista e vocalista], foi uma conexão instantânea que  funcionou muito bem. E nos familiarizarmos de novo, juntos na tela e depois fazermos um novo registro em estúdio foi, definitivamente, o caminho certo, ao invés de tentar e investir num novo empreendimento criativo e não tocarmos juntos por muitos anos depois. Foi uma dinâmica muito diferente. Fazer este álbum foi uma das gravações mais divertidas que tive com o Megadeth, honestamente. Foi muito divertido e um processo rápido, sabíamos que não tínhamos muito tempo, pois tínhamos apenas dez semanas para gravar entre duas turnês. Tinha uma energia entre nós, como quando gravamos Peace Sells…But Who’s Buying?. Também estávamos entre duas turnês, nossa gravadora precisava de um álbum, e havia muita empolgação no Megadeth naquela época. A diferença para o Peace Sells… é que já tínhamos todas as músicas compostas e fomos gravá-las. Neste álbum, chegamos da estrada e não tínhamos nenhuma música pronta. E o álbum realmente tem uma energia e vibração que só conseguimos com o que fazemos na estrada.

MetalInsider.net: Você já mencionou, mas como é a de uma gravação diferente com Dave Mustaine agora, 25 anos depois que gravou Peace Sells…?
Ellefson:
Bem, como na maior parte do Peace Sells…, Dave compôs a maior parte das músicas do TH1RT3EN e tem uma boa influência de todos nós. Eu acho que um dos motivos para tudo ter funcionado tão rápido, é porque pensávamos “Olha, precisamos fazer um ótimo álbum. Não vamos nos prender ao meu riff, ao seu riff e às suas palavras. Vamos jogar tudo numa pilha e pegar o que temos de melhor”. Este pensamento deu uma sinergia entre nós quatro e nosso produtor Johnny K [DISTURBED, STAIND, MACHINE HEAD]. Quando chegou a hora de cada um entrar no estúdio e gravar a sua parte, a performance de cada músico levou as canções para uma nova direção criativa, e este processo realmente deve acontecer se for para ser em uma banda, não em um projeto solo. Este clima carimbou com a cara do Megadeth estas dez semanas de jornada criativa que passamos no estúdio para fazer este álbum.

Leia a entrevista completa (em inglês) no MetalInsider.net.

Escrito por

Redação

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