goat03 (2)Se o Goatlove abusa de riffs de guitarra e da crueza do Rock, a gravação precisa seguir a mesma linha. Como ocorreu no debut, The Goats Are Not What They Seem (2012), a produção do novo trabalho, Guadalajara, está mais uma vez a cargo do guitarrista Marco Nunes, que explica melhor o processo: “Foi consenso geral que deveríamos explorar timbres mais clássicos, com menos drive, porém com mais ‘pegada’ que o álbum anterior. Usamos uma grande quantidade de guitarras diferentes para esse objetivo, como Fender e Gibson, entre outras preciosidades. Também usamos uma gama de amplificadores valvulados, como o bom e velho Marshall, um Fender, um Blackstar e um amplificador de boutique chamado Bulldog, que é verdadeiramente um animal! Além disso, não usamos nada entre a guitarra e o amplificador. Todos os timbres vieram diretamente de suas fontes, puras e altamente identificáveis”, explica.
 
Mas nem só de guitarras vive o Goatlove. “A bateria foi gravada inteiramente sem triggers e sem maquiagens. Só usamos esse recurso de um modo estético em uma ou duas faixas, por terem um estilo diferente das outras músicas. Nada de ‘eu usei o som da caixa de fulano e o bumbo de ciclano’. Nós usamos os sons do ‘Goatlove’. Então, o que você ouvirá no álbum é aquilo que ouvirá também num show nosso”, garante Nunes.

“Guadalajara” está sendo gravado no estúdio Fábrica do Zé, em São Paulo. “É o novo estúdio do nosso amigo Ronaldo Augusto. Além do equipamento de primeira, possui uma acústica ideal para a captação da bateria, o que nos possibilitou ir de encontro ao nosso objetivo de mexer menos possível nos sons dos instrumentos”, festeja o fguitarrista e produtor.

Fonte: ASE Press

Escrito por

Fernando Custódio Moreira

Só mais um ser humano que adora Heavy Metal.
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