The Effenaar
Eindhoven, Holanda
12 a 14 de dezembro de 2013
Texto e fotos: Fabiola Santini
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O Eindhoven Metal Meeting aconteceu em 2013 pela primeira vez como um evento de três dias. No tradicional festival de metal que, até então, tinha apenas dois dias, a primeira etapa desta quinta edição contemplou o thrash metal, com bandas como Dew-Scented, Death Angel e Accept no palco principal.
O segundo dia recebeu os alemães do Morgoth, com seu death metal para aquecer a plateia, uma vez que os italianos do Fleshgod Apocalypse foram forçados a cancelar a sua participação em razão de alguns problemas de locomoção que a banda sofreu na tentativa de chegar ao país. O dia também foi marcado por muito sangue e suor de um dos maiores ícones do verdadeiro metal extremo, o Watain, como headliner.
O terceiro e último dia do festival começou cedo com os holandeses do The Monolith Deathcult e, com performances vanguardistas dos noruegueses do Arcturus, dos suíços do Coroner e dos suecos do Therion, o dia passou muito rápido, mas os planos para a edição de 2014 já estavam no ar.
O Eindhoven Metal Meeting provou mais uma vez para a comunidade metal europeia que esse é um evento que precisa ser visto. Uma ótima cidade (voos diretos, trens e ônibus para Eindhoven partem da maioria das capitais da Europa), uma localização deslumbrante (o Effenaar está convenientemente localizado próximo à principal estação de trem), dois palcos, bares e estandes de merchandising e um line-up incrível, tudo isso reunido no tradicional ambiente amigável holandês. O Eindhoven Metal Meeting é simplesmente imperdível.
1º dia, quinta-feira
Os alemães do Dew-Scented tiveram a honra de abrir as cortinas do Large Stage: o primeiro dia do EMM começou com o thrash mais alto que o inferno aliado a sons mais obscuros. Enquanto o público lentamente chegava para tomar seus lugares nas primeiras filas, o ambiente era tomado pela empolgação do que estava por vir. O frontmand Leif Jensen lidera o seu esquadrão a uma agradável performance para bater cabeça do começo ao fim. Storm Within, do nono álbum de estúdio, Icarus, foi o ponto alto do set.
Esse foi o prelúdio perfeito para o caos total dos americanos do Death Angel. Atualmente em turnê pela Europa divulgando o seu mais recente álbum, The Dream Calls for Blood, Mark Osegueda e companhia estão de volta ao circuito de shows com o seu fogo eterno. Os guitarristas Rob Cavestany e Ted Aguillar fazem duelos desconcertantes de riffs poderosos e solos incríveis em faixas como as mais recentes Left for Dead e Son of the Morning e a enérgica The Ultra Violence, que confimaram de uma vez por todas que esses veteranos estão de volta e para ficar.
No Jägermeister Stage, os italianos do Extrema empolgaram a plateia com a sua mistura incrível de thrash somado aos rosnados poderosos do vocalista GL Perotti. O Ostrogoth manteve uma boa parte da plateia grudada na grade do Jägermeister Stage, mas muitos pareciam ansiosos para os superstars do Sabaton. A confiança do líder Joakim Brodén no palco é convincente e estimulante. O esquadrão uniformizado proporcionou apresentações impecáveis como em White Death e Into the Fire e seu set evoluiu para uma grande festa.
A plateia estava com as baterias recarregadas e pronta para dar as boas-vindas aos poderosos do Accept. Eles deixaram uma boa lembrança nas apresentações que fizeram no meio do ano e, nessa noite, os músicos superaram todas as expectativas e foram além. Clássicos como Loosers and Winners foram executados com orgulho e glória pelo frontman Mark Tornillo e deixaram a plateia muito animada. O Accept não poderia ter feito um show melhor ao encerrar o primeiro dia como headliners. No Jägermeister Stage, os holandeses do Izegrim e os alemães do Accuser tiveram o privilégio de finalizar a noite com os últimos shows, às 22h e às 23h15, respectivamente.
2º dia, sexta-feira
No segundo dia, o ar se enchia com a expectativa de ter o Watain como poderoso headliner já nas primeiras horas da tarde. Depois das notícias de que o Fleshgod Apocalypse foi forçado a cancelar seu maravilhoso show, ficou sob a responsabilidade do Morgoth, no Large Stage, e dos poloneses do Deus Mortem, no Jägermeister stage, de iniciar os trabalhos do dia.
Enquanto o Morgoth parecia lutar para emplacar o show, o Deus Mortem conquistou seus vorazes fãs com uma apresentação soberba, tudo em nome de um black metal extremamente trabalhado. Claramente, muitos acharam difícil deixá-los sair do palco, já que o público vagarosamente voltava para o Large Stage para dar as boas-vindas ao Belphegor.
O ano de 2013 marcou o seu 20º aniversário. Quando o frontman Helmut Lehner surgiu, tomando o seu lugar a frente do microfone em forma de esqueleto, uma densa nuvem de fumaça e explosões frenéticas de luzes criaram o clima perfeito para clássicos como Bleeding Salvation e Necrodaemon Terrorsathan. Seu décimo álbum de estúdio, que será lançado neste ano, já deu as caras e o Belphegor fez um grande show.
Após as performances do Entrapment e do Deranged, o público deu de cara com o primeiro grande conflito do dia: as lendas do grindocre inglês Napalm Death contra os suecos do In Solitude tocando ao mesmo tempo. Decidi ficar nas primeiras filas do Jägermeister Stage para assistir o esquadrão da Suécia. Tendo finalizado recentemente a segunda turnê pelos Estados Unidos com o Watain, o In Solitude fez a sua estreia no Eindhoven Metal Meeting com louvor. Apesar de alguns problemas técnicos no começo do show, o vocalista Pelle Åhman pulava pelo palco com sua distinta atitude emocionante e carismática. Faixas como Lavender, do seu terceiro disco, Sister, empolgam a plateia e surgiu o que pareceu ser o primeiro mosh-pit do dia.
Um intervalo de apenas 30 minutos foi o suficiente para recuperar o fôlego e tomar algumas Bocks (a cerveja local e da época) e se preparar para o black metal dos noruegueses do Carpathian Forest. O vocalista Nattefrost apareceu em ótima forma vestindo uma batina franciscana, agitando sua cruz no ar, abastecendo os fãs com a gasolina pura do black metal. O som pode não ser perfeito, mas os guitarristas BloodPervertor e Tchort fazem um trabalho extraordinário tocando poderosos riffs que arrebentam como arame-farpado.
De volta ao Jägermeister Stage, o aguardado show do Vomitory finalmente aconteceu. É difícil acreditar que essa é a turnê de despedida da banda já que eles parecem bem dispostos e, definitivamente, sem vontade de partir. Depois do show daquela noite, definitivamente, todos sentirão a falta da banda: quando o set terminou, o público não parecia feliz de vê-los ir embora. Mas o clima foi logo recuperado pelo Tiamat e, finalmente, chegava a hora do grande headliner.
O palco se transformou no altar do Watain: o frontman Erik Danielsson começa o ritual atingindo seus companheiros de banda, acendendo velas e curvando-se para o seu Mestre. Nightvision e De Profundis, do mais recente CD do Watain, The Wild Hunt, abriram o show com força total. Os tridentes foram acesos, fogo e fumaça tomaram conta do lugar e o show atingiu seu ponto alto quando Danielsson faz uma versão escaldante do clássico Sworn to the Dark.
A melhor forma de encerrar a noite no Jägermeister Stage foi com os veteranos do grindcore do Brutal Truth enquanto as almas inquietas se preparavam para aproveitar uma festa pós-show que foi noite adentro no Dynamo Stage com as bandas Razend e The Covering.
3º dia, sábado
Infelizmente, o final se aproximava. As portas se abriram às 14h nesse dia e muito estava por vir. Os holandeses do The Monolith Deathcult tiveram a responsabilidade de aquecer a plateia no início do terceiro dia no Large Stage, com seu death metal vanguardista com samples pesados e camadas de ruídos.
Eles foram seguidos pelos veteranos do Deströyer 666. Originários da Austrália, eles têm muitos seguidores já que todo o público se reuniu para aclamar o seu majestoso set. Eles não perderam nada de sua energia desde que estrearam, em 1994.
Enquanto o Bodyfarm e o Asrai agitavam as coisas no Jägermeister Stage, os russos do Arkona fizeram um show que desapontou. A confiança da vocalista Masha Scream não corresponde aos seus movimentos dispersos para lá e para cá no palco, em uma velocidade desnecessária. Espera-se do folk metal uma atmosfera de alegria contagiante e o Arkona falhou nessa missão. As coisas mudaram com o Disastrous Murmur. Esses alemães são músicos fortes e poderosos e a performance da noite reforçou isso.
De volta ao Large Stage, depois do Hail of Bullets, o folk metal teve uma nova chance. Os italianos do Elvenking fizeram um bom trabalho em recuperar a paixão pelo estilo, assim como o show que se seguiu de Martin Walkyier’s Skylad, sem intervalo. Durante o show de 90 minutos, o público pareceu ressuscitar e muitos acompanharam a banda em seus cantos edificantes e músicas melódicas. Palmas para os italianos nos dois sets!
O Arcturus era, certamente, um dos shows mais aguardados do dia. Apesar de alguns problemas no som no começo da apresentação, os noruegueses não se intimaram em nenhum momento. A mistura singular e cativante de vocais poderosos, camadas de riffs lindamente trabalhados e bateria implacável confirmaram que eles fizeram, de longe, um dos melhores shows do terceiro dia.
De volta ao Jägermeister Stage, a sequência letal dos shows do Hooded Menace e dos veteranos do Impaled Nazarene foi matadora. É difícil acreditar que alguém consiga, de fato, sair vivo dos mosh-pits que surgiram desse show de black metal feroz.
Depois de uma performance bastante monótona dos suíços do Coroner, no Large Stage, o Nargaroth conquistou os mais exigentes fãs do black metal com suas batidas que ressoam como o apocalipse. Eles tocam alto e são orgulhosos e o palco (talvez muito pequeno para eles) se tornou um campo de batalha. O Nargaroth merece toda a atenção e glória e a apresentação foi marcada como uma das melhores da noite.
Os ânimos ficaram muito intensos para o Therion: a banda sueca sinfônica é imponente e espetacular. The Rise of Sodom and Gomorrah e Birth of Venus Illegitima foram executadas com grande precisão e poder sedutor, graças ao estado da arte das arquiteturas vocais.
Os italianos do Aborym e os alemães do Islay tiveram o privilégio de encerrar o terceiro dia do Jägermeister stage bem antes do Gothminster, mais obscuro que o inferno, dizer adeus do Large Stage.
Três dias, um número incontável de apresentações soberbas envolvendo todo o tipo de metal extremo, do thrash ao death ao black, folk e sinfônico em um ambiente impressionante tomado por uma grande plateia. É exatamente isso que se trata o Eindhoven Metal Meeting e a edição de 2014 já é muito aguardada. Para mais novidades, informações, logísticas e atualizações, visite o site oficial do evento ou a página do Facebook. Fiquem ligados!
The Eindhoven Metal Meeting returns in 2013 as a three day event. The traditionally two day all metal festival comes to its fifth edition this year, hosting a very special all-thrash bonanza on day one, with bands such as Dew Scented, Death Angel, and Accept taking over the main stage.
Day two sees German death metallers Morgoth in the role of crowd warmer, as Italian Fleshgod Apocalypse were forced to cancel their appearance due to traffic constrains. The second chapter of the Eindhoven Metal Meeting 2013 edition unfolds through much blood and sweat of some of the finest example of true metal extremity with Watain as the undisputable, mighty headliner.
Day three kicks-off in the early hours of the afternoon with Dutch supreme avant-garde detonators The Monolith Deathcult and through performances by Norwegian avant-garde Arcturus, Swiss Coroner and Swedish Therion the end comes way too soon, with plans for the 2014 edition already in the air.
The Eindhoven Metal Meeting has proved once again to the European metal community that this is THE event to attend. Great city (direct flights, trains and coaches to Eindhoven are available from most European capitals), stunning location (the Effenaar is conveniently located near the main railway station) spread over two stages, bars and merch stands and a line-up to die for, in the traditionally friendly all Dutch environment. The Eindhoven Metal Meeting is simply unmissable.
Day one: Thursday
German metallers Dew-Scented have the honour to open the Large Stage curtains today: day one of the 2013 Eindhoven Metal Meeting starts with their louder than hell thrash infused by darker undertones. As the audience is slowly gathering to take over the front rows, the ambience starts filling with excitement for what is about to unfold. Frontman Leif Jensen leads his squad to an enjoyable all head-banging performance. Storm Within from their ninth studio album Icarus is definitely the highlight of their set.
This is the perfect prelude to the total thrash mayhem delivered by all American stars Death Angel. Currently touring Europe supporting their latest bomb The Dream Calls For Blood Mark Osegueda & co are back to the live circuits with their everlasting fire. Guitarists Rob Cavestany and Ted Aguillar bewildering duels of empowering riffs and blasting solos in tracks like the most recent Left For Dead and Son Of The Morning and the fiery evergreen The Ultra Violence confirm once and for all that these old-timer are back to stay.
From the Jägermeister Stage, Italian Extrema grace the audience with their empowering blend of thrash, tainted by heavy-duty growling well positioned by frontman GL Perotti. As Ostrogoth keep a good portion of the crowd glued to front-row positions in the Jägermeister Stage, it looks like many are those eager to get ready for Swedish superstars Sabaton. Frontman Joakim Brodén’s confidence on stage is both compelling and inciting. As the metal uniformed squad delivers flawless renditions of White Death and Into The Fire their set evolves into one big party.
The audience is now well overcharged and ready to welcome back to the Dutch shores the mighty Germans Accept. They left a good memory of their recent performances over the summer and tonight they fulfil all expectations and beyond. Classics like Loosers and Winners are delivered with frontman Mark Tornillo’s pride and glory that fuel an exhilarated crowd. Accept could not have done a better job in closing day one as well deserved headliners: from the Jägermeister stage Dutch Izegrim and German thrash-heads Accuser have the honour to give a blast good-night with their latest performances at 22:00 and 23:15 respectively.
Day two: Friday
Today the anticipation of Watain as the mighty headliner is in the air since the early hours of the afternoon. After the news that Italian Fleshgood Apocalypse have been forced to cancel their crowd-warming set, it’s up to Morgoth from the Large Stage and polish black metallers Deus Mortem from the Jägermeister Stage, to kick-start day two.
Where Morgoth seem to struggle in taking off, Deus Mortem conquer their ravenous fans with a superb performance, all in the name of strikingly crafted black metal. Clearly, many find it hard to let them go, as the audience slowly gather back to the Large Stage to welcome Austrian blackened-deathsters Belphegor.
2013 marks their twentieth anniversary: as frontman Helmut Lehner takes over, positioning himself in front of skeleton microphone, a dense cloud of smoke and blasts of frenzied lights become a prelude to classics such as Bleeding Salvation and Necrodaemon Terrorsathan. Their tenth studio album which will see the light in 2014 is in the air: Belphegor definitely deliver a grand set.
As Entrapment and Deranged’s performances unfold, the crowd is faced with the first big conflict of the day. English grindcore legends Napalm Death versus fiery Swedish In Solitude. The decision to stick to the Jägermeister Stage’s front rows to witness the Uppsala squad’s performance is made. Having just finished their second US tour with fellows Watain, In Solitude makes their Eindhoven Metal Meeting debut with full marks. Despite some minor technical problems to start with, frontman Pelle Åhman jumps on stage with his distinctive attitude, which is both gripping and charismatic. Tracks of the like of Lavender from their stunning third album Sister gets the crowd on fire and what seems to be the very first mosh-pit of the day takes over the floor.
There is only a short 30 minute break to catch one’s breath and grab a couple of Bocks (the local and seasonal dark beer) to be ready and well charged up for Norwegian black metallers Carpathian Forest. Frontman Nattefrost appears in good shape wearing a cloak, waving his cross up in the air, fuelling the audience with pure black metal gasoline. Sound may not be perfect but guitarists BloodPervertor and Tchort do a remarkable job in shooting powerful riffs that swathe like barb-wire.
Back to the Jägermeister stage, the much awaited set from Swedish death metal crew Vomitory is finally happening. It’s hard to believe that this is their good-bye tour as they seem well charged-up and definitely not ready to call it a quit. After tonight’s performance they will be clearly missed: as they leave their set, the audience does not seem to be happy to let them go. But the mood is soon restored: after goth-metallers Tiamat, it’s finally time for the mighty headliner.
The stage becomes Watain’s altar: as frontman Erik Danielsson commences the ritual by reaching his bandmates, lighting the candles and bowing to his Master, Nightvision and De Profundis from Watain’s lastest The Wild Hunt are thrown at full force. As the tridents are lit, fire and smoke take over: the show evolves and reaches its peak as Danielsson delivers a sizzling version of Watain’s classic Sworn To The Dark.
The best way to say good night; and for the unstoppable, grindcore veterans Brutal Truth shut down the Jägermeister Stage whereas the restless souls will enjoy a very late night at the after party that is taking place at the Dynamo Stage with performances by Razend and The Covering.
Day three: Saturday
Sadly, the end is getting closer. Doors open at 14:00 today, as there is a lot to come. It’s up to well uniformed Dutch lot The Monolith Deathcult to cheer the audience up as the third day kicks-off at the Large Stage with their supreme avant garde death metal adulterated by heavy-duty samples and layers of slating noise.
They are soon followed by veterans Deströyer 666. Originally from Australia, they clearly have many followers as the whole crowd gathered here seem to acclaim their majestic set. They have not lost one ounce of their eternal burning fuel since their debut way back in 1994.
As Bodyfarm and Asrai get things speeding up at the Jägermeister Stage, Russian Arkona’s disappointing performance seems to take its toll. Frontwoman Masha Scream’s confidence does not match her scattered moves up and down the stage at unnecessary speed. Folk metal is supposed to create atmosphere and contagious joy: Arkona fail to deliver both. Things change with Disastrous Murmur: these Germans are strong and powerful musicians and tonight’s performance proves no wrong.
Back to the Large Stage, after Hail of Bullets it’s now time to give folk metal another chance, Italian Elvenking do a good job in restoring the passion for the gendre, so does the follow up by Martin Walkyier’s Skylad with no break in-between. During the ninety minutes of their set, the audience seem to resuscitate, as many are those who accompany the squad in their uplifting chanting and melodic tunes. Well done to the Italians for enduring both sets!
Arcturus are clearly one of the most wanted sets of the day. Despite some minor sound issues at the start of their set, the Norwegians take off in no time. Their singular and captivating blend of powerful vocals, layers of beautifully crafted riffs and ruthless drumming confirm they are by far one of the best performances of day three.
Back to the Jägermeister’s Stage, the lethal sequence of Hooded Menace and old-timers Impaled Nazarene is to die for. Hard to believe someone can actually come out alive from the deadly mosh-pit that the latter incite with their undying, ferocious black metal.
After a rather uneventful performance by Swiss Coroner from the Large Stage, fellow black metallist Nargaroth conquer the most demanding ones of the genre with their unadulterated blast-beats that resonate like the apocalypse. They are loud and proud, the (perhaps too small for them) stage become a battlefield. Nargaroth deserve all the attention and glory, as tonight’s performance places them amongst the top positions.
The mood is now sky-high for Therion: the Swedish symphonic squad is grand and spectacular. The Rise of Sodom and Gomorrah and Birth of Venus Illegitima are executed with high precision and alluring power, thanks to the state of the art vocal architectures.
Italian Aborym and German Islay have the privilege to close day three at the Jägermeister Stage way too soon while darker than hell Gothminster wave goodbye from the Large Stage.
Three days, a countless number of superb performances involving all sort of extreme metal, from thrash to death to black, folk and symphonic in impressive surroundings filled with a great crowd. This is what the Eindhoven Metal Meeting is all about: the 2014 edition is already a must. For latest news, information on logistics and updates visit EMM’s official page or Facebook page. Stay tuned!