Formada no primeiro semestre de 2012 por Augusto Neves (bateria), Phillip Albero (guitarra/vocal) e Raul Frezza (baixo/vocal), o DEVIL’S BLUES BOOZE começou tocando covers de bandas como Black Sabbath e Motörhead, ao mesmo tempo em que já trabalhava em seu material autoral. Com o passar dos meses, conseguiram atingir uma proporção de maior número de músicas autorais do que covers, até que, no início de 2014, já faziam shows 100% autorais. No mesmo ano, entra para a banda o guitarrista e também vocalista Nicolas Marini.
O estilo principal seguido pela banda é o Stoner Metal, porém, graças às diversas influências dos músicos, o trabalho autoral recebe influências de Doom Metal, Thrash Metal, Progressive Metal e Viking Metal. Phillip Albero explica melhor esta mistura de influências na hora de criar as músicas: “O nosso processo de criação não é complicado. Imagina fazer um rolê com seus melhores amigos, bebendo suas cachaças. A única diferença é que fazemos isso com instrumentos na mão. É um rolê que no final se torna um trabalho prazeroso de fazer e divertido.”.
Nos últimos anos, a banda realizou shows em diversas cidades do Sul de Minas Gerais e do Estado de São Paulo. Hoje, em 2019, a banda se encontra gravando seu primeiro disco, em parceria com o produtor Tim Alan do Studio Rock e coproduzido por Raul Frezza. Uma amostra do material pode ser conferida com o single “Terminator Blues”, lançado em maio e que engloba todas as influências do grupo, mas, segundo Augusto Neves, “a “Terminator Blues” será a música mais “mainstream” ou “pop” do material. Acredito que tudo mundo vai achar algo que gostam no álbum, se for apreciador de Metal, é claro!”.
Uma das qualidades da banda é o seu bom humor. Deixando de lado as tradicionais poses carrancudas das bandas de Metal, o DEVIL’S BLUES BOOZE aposta numa postura mais descontraída. Para Raul Frezza, “esse humor é consequência da forte amizade entre os membros da banda. Nós nos conhecemos há muitos anos, e posso dizer que nos consideramos irmãos. Então acho que uma coisa leva a outra.”. Para Augusto, é como se a música fosse uma válvula de escape para a seriedade que enfrentamos na vida, no dia a dia: “Nós temos que ser sérios no trabalho, na faculdade, na sociedade. Somos obrigados a demonstrarmos muitas vezes um personagem moldado para o mercado. A música nos dá a liberdade de ser o que desejarmos ser! É assim que realmente somos entre família. É assim que gostamos de fazer música, contentes com o que fazemos”.
Sobre o processo de composição e gravação do debut, Augusto comenta: “Podem com certeza esperar um álbum que fizemos com a intenção de não ser apenas mais um, mas, o álbum! Demoramos muito pra fazê-lo porque tentamos reproduzir em comunhão nossas ideias da forma mais nítida e sem barreiras de rótulos, por isso misturamos muitas coisas de forma simples, mas com o máximo de sentimento possível. Nossa intenção é trazer o público para dentro da sala de ensaio e realmente sentirem o que sentimos quando estamos juntos e louvando a música.”.
Ouça o single “Terminator Blues”