Por: (Morticínio Produções)
“Devil or God” é a faixa que ganhou um Lyric Video em fevereiro deste ano. A letra da música é composta apenas de declarações de serial killers logo antes de serem executados. A faixa tem um início mais cadenciado e acelera para uma pegada mais agitada. Destaques para algumas passagens da guitarra e do trabalho do vocal. Mais uma vez o ritmo aumenta e certamente as rodas devem ser abertas neste momento nos shows do CRYSTAL LAKE Uma típica levada que empurra até os mais cansados para a pancadaria saudável do undeground. A cozinha também merece destaque pela linha marcante, ditando o progresso da música com muito feeling.
A faixa “Driven” tem a participação do jovem guitarrista lemense, Leonardo Pais e talvez seja uma das que mais se assemelham às composições do Terror Machine. Embora, musicalmente a essência da banda seja a mesma, há uma evolução e novas ideias no novo trabalho. “Driven” conta com passagens aceleradas com boas aparições da percussão e um compasso arrastado e abafado pra agradar aos fãs da nova e da velha escolha do Thrash Metal.
A quinta obra deste CD, “Another Hunt” é, talvez, para este que vos escreve, o ponto alto de Death Row. Com ruídos de um assassino se preparando para mais uma caçada, bateria e baixo abrem as portas para um som com groove unido à um riff enraizado no verdadeiro Thrash Metal. Com uma levada envolvente e um dos riffs que mais se destacam, a faixa tem uma cozinha pra lá de pesada com a sonoridade do baixo preenchendo todo o ambiente.
A faixa “Blood Covered” teve a participação de Marcus D’angelo (Claustrofobia). A parceria deu muito certo, pois a voz do integrante do Claustrofobia casou perfeitamente à sonoridade da composição, que tem riffs e timbres pesados. O contraste com o vocal de Haroldo em partes do refrão funcionou muito bem também.
Em “Fallen“, o refrão evidencia a versatilidade alcançada por Haroldo neste álbum, com variações dos vocais, que acrescentam mais às criações da banda. O andamento da música segue uma levada cadenciada e até arrastada em alguns trechos. Os solos de guitarra são muito bem construídos e encaixados nesta música.
“Runaway” fecha o álbum com uma pedrada thrash incansável. A guitarra cria um clima de expectativa para um dos melhores grooves do álbum, com uma vibração contagiante e, de forma natural, a agressividade também ganha espaço na faixa. Difícil escolher o melhor som de Death Row, mas com certeza “Runaway” foi uma ótima escolha para fechar o álbum.
