Por: (Arte Metal)
É clichê começar a resenha dizendo que o Rio Grande do Sul nos brinda com algumas das melhores bandas de Death Metal do país e do mundo. Porém, a CROMATA, que após seis anos de ajustes em sua formação, vem de lá e finalmente lança o seu primeiro registro.
E, sendo ainda mais clichê na resenha, os caras fazem jus a sua terra. Pois o Death Metal aqui encontrado prima por qualidade, mas traz a banda apostando suas próprias fichas em suas características.
A primeira característica da banda é adotar leves linhas melódicas e não cair na simplicidade da rapidez. Sua música possui variação rítmica, sendo na maioria das vezes semi cadenciada, com alternações para os tradicionais momentos velozes do estilo em menor escala e com quebradas interessantíssimas.
Tudo isso valoriza demais os riffs, com uma cozinha consistente que enfatiza o peso do som. Os solos melódicos incorporados, dão ainda mais diferencial para a sonoridade da banda. E, antes que o leitor torça o nariz, melodia aqui não significa acessibilidade e soa proporcional ao Death Metal da banda, que é bem tradicional.
A produção orgânica soa bem demais aos ouvidos de quem não aguenta mais artificialidade e excesso de técnica no estilo. Aliás, o CROMATA sabe muito bem aliar técnica com feeling, pois sua música está longe de ser simplista. Destaque para faixas como Lighthouse e Resigned in Blood.
Nota: 8,5
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