Neste sábado, pela primeira vez o lendário Therion ia fazer a sua estréia em palcos Cariocas, no Teatro Rival Petrobrás, casa incrível e muito bonita, com fácil acesso, foi aquela que abrigou pela primeira vez os suecos no Rio de Janeiro e a noite ainda contou com as participações do The Devil e Cellar Darling.
Bem, vamos começar a falar desses shows, que tiveram seus momentos maravilhosos e outros nem tanto, em meu ponto de vista, então amigos, vem comigo. Portões abertos às 20:00hr e o público, que naquele momento parecia bem pequeno, eu mesmo achei que seria aquilo e já estava me entristecendo um pouco pela quantidade de pessoas, mas com o passar do tempo esse ponto foi melhorando. Como programado, às 20:45hr a primeira banda sobe ao palco, o The Devil, um quarteto com uma proposta que eu achei hiper interessante, pois o Demônio não tem cara, o Demônio anda entre a gente e a banda se apresenta com o mesmo uniforme e máscaras Medievais, tem dois telões, apresentando as grandes catástrofes do Mundo Moderno, como a bomba atômica, o assassinato de John F. Kennedy, entre outros, com uma narração que complementava o som instrumental feito pela banda e é exatamente aí que eu começo a crítica, porquê, mesmo tendo momentos mais tensos do que outros, mesmo tendo uma locução interessante compondo todo um clima mais tenso, a música da banda é sempre praticamente “a mesma coisa”.
O que eu quero dizer, como a banda tem uma pegada e proposta mais reta, é sempre a mesma coisa, a mudança de riffs, de climas é legal, mas a pegada retilínea demais, sem muitas variações faz com que a experiência, em meu ponto de vista, fique sacal, sempre a mesma coisa, parecendo um bloco concreto de somente uma música, prejudicou bastante o show deles, mas devo confessar que, em meu ponto de vista, a proposta foi ótima, mas a execução da mesma não me convenceu.
Às 21:45hr veio ao palco o Cellar Darling, banda composta por membros que saíram do Eluveite, bem, sabendo disso, eu vou falar o que eu achei. NÃO, NÃO GOSTEI! Não posso negar alguns pontos:
- Sim, a banda tem qualidade musical.
- Sim, as músicas parecem bem compostas.
- Sim, a vocalista tem uma belíssima voz.
Sabendo disso, vamos lá. A voz da Anna Murphy é boa sim, os músicos competentes, ela ainda toca uns instrumento chamado “Viola de Roda”(obrigado Luiz Mallet), mas no geral a banda não me agradou, o que eu vi da apresentação eles são bons músicos, as músicas dentro de sua proposta são maravilhosas, mas não me convenceu, pra mim soou um lance tipo “Shakira do Metal” e olhem, eu curto alguma coisa da carreira da Shakira e pra mim seria muito melhor ver a Shakira ao Cellar Darling, de coração, mas quem foi ao show pra ver a banda, eu tenho CERTEZA que saiu muito satisfeito e por isso, parabéns pra banda.
Passa um tempo e vem o grande nome da noite, Therion. Pontualmente às 23:00hr a banda sobe ao palco, não vou negar que estava um pouco apreensivo com o show deles, primeira vez que veria o Therion e o último disco, Beloved Antichrist, não é uma das melhores coisas desse ano(pra ser bem sincero, eu achei ele chato pra caralho!), mas, vamos ver o que Cristofer Johnsson e seu incrível time nos tinha pra apresentar e amigo, posso já te falar de antemão, que showzaço!!
Introdução, Sitra Ahra e Blood Of Kingu, amigo, já começou assim, sem perdão, pena nem nada, a banda está incrível, Thomas Vikström cantando demais, Linnéa Vikström e Chiara Malvestiti também não deixaram nada a desejar, como elas cantaram bem durante o seu tempo em palco, Cristian Vidal(guitarrista) vai ser eleito o Sr. simpatia da banda, é uma covardia, pois a banda inteira é muito atenciosa e simpática com todos em público, tanto que, dado um momento em q Thomas conversava um pouco com a gente, eu mesmo falei que a banda deveria retornar, ele prontamente olhou pra mim e falou que sim, eles irão retornar. Caras, não vou falar muito do set e de quantas músicas tocaram, só farei vocês sentirem citando os clássicos: GINUGAGAP, THE INVENCIBLE, NIEFLEHEIM, CULT OF THE SHADOWS, TYPHON, WINE OF ALUQAH. E manos, como foi bom ver essas músicas ao vivo, poutz. Até mesmo BRING HER HOME, NIGHT REBORN e TEMPLE OD THE NEW JERUSALEM, do disco novo, ficaram legais e vejam o que eu acheio do disco hein…
Cara, estávamos a 3 músicas do final e eles começam a aclamada SONS OF STAVE and TIME, momento belo hein, coisa linda e a parada pro BIS, aí amigo, o coração tremeu, pois eles vieram com RISE OF SODOM AND GOMORRAH, pra mim, um dos maiores hits dessa belíssima banda, o que aconteceu? LÁGRIMAS, as minhas, com certeza vieram com força, pois essa foi a minha primeira música a ouvir dessa maravilhosa banda e pra fechar a noite, Cristofer pega o microfone, faz a brincadeira do barulho com a galera e TO MEGA THERION, fechando essa noite maravilhosa. Um show incrível, recheado de boas músicas e a comprovação que a banda ainda tem muito gás pra nos dar. Fica o clássico agradecimento a EV7 Live por ter-nos credenciado e possibilitado essa matéria a vocês e eu fecho esse texto falando uma coisa, que o Therion retorne e se você não conseguiu ir vê-los, faça um esforço e compareça, o show dos caras é magnífico.