Por: (Arte Metal)
Tudo bem, estamos quase no meio do ano, mas como são tantos lançamentos, ainda recebemos material que saiu em 2018. E vocês não sabem como dá raiva receber um material que entraria facilmente na lista de melhores do ano simplesmente depois de a lista ser publicada.
Bom, chororô deixado de lado, passemos a falar de “Agnoia”, que é o segundo disco dos fluminenses do REPRESSOR. E que trabalho amigos! Primeiro que a banda bebe na fonte de nomes como LOBOTOMIA e RATOS DE PORÃO, injetando aí suas próprias características, que podem ser descritas na pegada intensa e no peso de seus riffs de guitarras.
Aliás, as guitarras mostram um trabalho sensacional no disco com bases que criam uma parede sonora maciça, poderosa! O baixo intensifica como se fosse as vigas disso, enquanto a bateria dita o ritmo variado, com quebradas médias, e viradas que ajudam na alternância de ritmo. Tudo dotado de leve ‘groove’ que fez muito bem à sonoridade da banda, além de nítidas influências da música brasileira.
O resultado é uma música brutal, compreensível, onde o instrumental casa perfeitamente com as temáticas cantadas em português e que, de forma muito inteligente, aborda temas sociais que assolam esse Brasil varonil de nós todos. Elogio também para a excelente produção. Destaque para faixas como Cabral, Rebelião, Ganância e Sangria.
Nota: 9,0
Tracklist:
- Mecanismo
- Cabral
- Depósito
- Rebelião
- Matador
- Sagrado
- Ganância
- Instável
- Sangria
- Duna
Link sobre a banda: