Oriundo de São Luís do Maranhão o TORTURIZER ganhou um grande destaque dentre os fãs de Thrash Metal e a imprensa especializada ao lançar o debut EP “Faceless”, após isso, confirmou a boa fase e crescimento, divulgando o single e atual trabalho “Slaughterhouse”. Hoje conversamos um pouco mais com esta banda que está em notório crescimento e buscando seu espaço no Metal nacional, para saber um pouco mais sobre a banda, bem como seus projetos para o restante de 2018, confira:
Primeiramente, como surgiu o nome Torturizer? Conte-nos um pouco mais sobre a história da banda.
Willian – Cara, Torturizer, veio de uma ‘mistura” meio louca… desde o início éramos, e ainda somos, loucos pelo Torture Squad, e queríamos no nome da banda algo com a palavra tortura, até que certo dia estava ouvindo o Motörizer, do Motörhead… aí veio a união Tortu-rizer, dá pra pensar também algo como uma tortura motorizada (risos).
Vocês só curtem metal, ou ouvem outras coisas como MPB, POP, Blues ou Jazz, por exemplo, pra reciclar as ideias?
Luís – Bom, escuto um pouco de tudo, com exceção de alguns estilos como funk carioca e pagode por exemplo que não descem de jeito nenhum! Além do rock/metal que é o meu estilo musical predileto, escuto muito MPB, Blues, Folk e etc. Acredito que o músico tem que conhecer bastante de outros estilos para ter uma gama grande de ideias e pôr em prática dentro daquele estilo que você toca, para enriquecer mais ainda a sua arte mesmo que, ainda não fique implícito naquela composição.
Willian – Acho que a versatilidade dos estilos, de alguma forma, sempre estarão interligadas, então pelo menos pra mim, não seria só um “reciclar de ideias” (risos). Creio que eu passe mais tempo ouvindo Blues, e talvez até não percebam, mas temos influências diretas de estilos como este.
Como você vê a cena na sua região? Há muitos eventos? É uma cena unida?
Luís – A cena de modo geral é muito rica de bandas, os eventos acontecem mas mesmo assim ainda são poucos e muita das vezes há uma grande repetição de bandas e com isso bandas muito boas acabam não se apresentando com bastante frequência. Dizer que a cena é unida seria uma grande blasfêmia pois ela não é! Infelizmente a cena ludovicense e quiçá maranhense ainda sofre de um grande câncer chamado de “panelinha” e isso deixa a cena bastante desunida. Mas mesmo com tudo isso as bandas estão na luta para tentar levar o nome do Maranhão para fora, conseguir seu reconhecimento merecido, assim como algumas já conseguiram esse feito e me orgulho disso.
Qual o processo de composição da banda? Existe alguém especificamente responsável pelas letras e/ou pelos arranjos ou cada um contribui livremente?
Luís – O processo de composição é bastante livre. Cada um chega com uma ideia e dessa ideia acabamos se reunindo e trabalhando em cima dela ou acaba saindo alguma ideia em algum ensaio e a partir daí trabalhamos em cima. A parte das letras geralmente fica por parte do nosso vocalista/baixista Willian mas nada impede também de alguém trazer uma letra, assim como ajudamos as vezes a trocar alguma palavra que se encaixe melhor dentro da melodia enfim, trabalhamos em conjunto mesmo.
Willian – Pode-se dizer que funciona de maneira espontânea… as vezes surge uma ideia, e daquela ideia, nós tentamos prosseguir… um manda um riff no violão, ou até mesmo um solfejo mal feito (risos).
O EP “Faceless” é incrível. Como foi trabalhar neste álbum? E como tem sido a repercussão acerca do mesmo?
Luís – Trabalhar no “Faceless” foi ótimo e ao mesmo tempo conturbado pois quando trabalhávamos nele o nosso outro guitarrista, Hugo Santos saiu da banda, mas já tínhamos algumas composições gravadas da nossa primeira demo e refizemos alguns ajustes e colocamos no EP. Eram 3 composições antigas e 3 composições novas que trabalhamos logo após a saída dele. “Faceless” é um material que nos dá bastante orgulho pois ver a crítica e público falando tão bem dele nos faz relembrar de que todo o trabalho que tivemos e a falta de recursos para gravar e lançar ele valeram bastante a pena.
Willian – Fora, outras dificuldades, saiu melhor do que esperávamos, e as críticas então, nem se fala… O “Faceless” nos deu um pouquinho de trabalho mesmo, algumas pedras no caminho, mas, está aí.
Ouça aqui:
Encontre no Spotify: https://open.spotify.com/album/1AkXo0gstiTJWECccn4n5O
Fale um pouco sobre o atual single “Slaughterhouse”, em relação ao EP “Faceless”, vocês acreditam que houve uma evolução no sentido composição/gravação?
Luís – Sem sombra de dúvidas a evolução foi bastante. Como havia dito anteriormente, o “Faceless” foi um pouco complicado para tentar gravar e lançar pois não tínhamos muita grana na época, não que hoje tenhamos muita (risos), mas a produção dele foi toda caseira, eu não sabia nada sobre gravação e tive que aprender o mínimo para nós mesmos conseguirmos lançar, pois precisávamos mostrar o nosso som para a galera conhecer. Depois que lançamos e tínhamos o nosso nome exposto por aí, fomos atrás de lançar agora algo melhor ainda, foi aí que decidimos mandar mixar com alguém que trabalha com isso. “Slaughterhouse” é um single que mostra uma cara nova do Torturizer, com mais peso e agressividade, características que já tínhamos mas, que foram bem mais expostas e mostrará o que estar por vir no nosso próximo álbum.
Vi em uma entrevista para o programa Roadie Metal que a banda estaria participando de algumas coletâneas neste ano de 2018. Como andam estes projetos? Se já foi lançado alguma, saberia dizer onde podemos encontrar?
Luís – Sim, estamos participando a coletânea Roadie Metal Vol. 11, mas a mesma ainda não foi lançada. Acredito que até o fim desse ano terá o lançamento e com certeza depois ficará disponível para a venda.
Willian – Teve outra que nem lembro o nome, mas que não foi pra frente, e teve também a Imperative Music vol.14, que não é de 2018, mas é perto, foi lançada no final do ano passado, onde teve participação também de bandas como Kreator e Obituary.
Qual tem sido a relação da banda com os fãs, de maneira geral? Existe alguma dificuldade de divulgação hoje em dia, ou as novas tecnologias e redes sociais facilitam a divulgação do trabalho do artista e o contato direto com os fãs?
Willian – As redes sociais ajudam bastante, e sempre estamos dispostos a trocar algumas ideias, conversamos bastante com uma galerinha que curte a banda, sempre vendo opiniões e até mesmo críticas sobre o nosso trabalho.
Fale um pouco sobre os projetos futuros, podemos esperar um novo álbum por aí?
Luís – Sim, com certeza! Um novo álbum já estar sendo trabalhado e estamos com previsão de lançar ele até o fim desse ano. Queremos também marcar datas para a divulgação dele por todo o Brasil e quem sabe também fora do país.
Willian – É… tem este álbum que estamos trabalhando… provavelmente um full length. Já estamos com tudo organizado e em andamento.
Torturizer, muito obrigado pela entrevista! Sinta-se à vontade para deixar algumas palavras para os fãs.
Luís – Primeiramente eu que agradeço pela oportunidade de falar um pouco sobre a Torturizer, e a todos que curtem o nosso som, continuem batendo muita cabeça com ele e divulgando ao máximo por aí, pois mais novidades estão por vir!
TORTURIZER é:
Willian Vieira: Baixo e vocal
Luis Baldez: Guitarra e backing vocals
Wilton Vieira: Bateria
Contato para assessoria de imprensa: www.sanguefrioproducoes.com/contato
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