Por: Diogo Matos
Fãs do grande Grave Digger já estavam seguros de que a banda poderia visitar novamente o Brasil numa nova turnê, e é claro que a banda fez questão de fazer a sua décima visita ao país, na turnê do novo álbum Healed By Metal. Na tarde do domingo, 26 de março de 2017, esses fãs já ocupavam as ruas de Pinheiros para prestigiar o show no Carioca Club.
Pontualmente às 19h, o Armahda é recebido com aplausos na abertura, onde executaram músicas do seu álbum autointitulado de 2013, como Canudos, The Iron Duke, Armahda, entre outras, além da Last Farewell, single de 2015. Show com total aprovação da galera, apresentado pelos talentosos guitarristas Alexandre Dantas e Renato Domingos, o excelente vocal de Maurício Guimarães, e a magnífica cozinha de João Pires (bateria) e Paulo Chops (baixo), com equipamento de qualidade e uma (patriota) iluminação com as cores da bandeira brasileira.
20h02 inicia a introdução do show principal, e The Reaper anuncia então Healed By Metal e a entrada de Grave Digger! A galera canta como se essa música já estivesse se tornado um clássico. A segunda é Lawbreaker, e a impressão que dá é de que o novo álbum parece ter sido lançado bem antes de janeiro, já que o pessoal parecia estar bem familiarizado com a música. Segue a antiga Witch Hunter, e o “olê olê olê” resulta numa sensação boa na expressão facial de Chris Boltendahl, que responde com um “Muito obrigado” e manda a Killing Time. Porém ele chama um coro da galera na Ballad Of A Hangman, não ficando satisfeito na primeira e nem na segunda vez, assim o pessoal dá tudo de si na terceira vez ficando muito bonito. Após essa, Chris chama seu “velho amigo” Jens Becker para anunciar com seu baixo a Season Of The Witch. Seguem Tattooed Rider, The Round Table (Stefan Arnold não perde sua mania de brincar de jogar a baqueta para o alto) e a grandiosa The Dark Of The Sun, essa Chris provando ser um perfeito frontman. Hallelujah ficou linda com toda a galera colaborando nos backing vocals. A próxima foi a magnífica Morgane Le Fay. Incrível como Axel “Ironfinger” Ritt esmerilha sua guitarra, tanto que no final dessa música algo aconteceu e foi preciso trocá-la rapidamente. O solo de teclado é executado pelo Marcus Kniep com total atenção das pessoas ali presentes. Chega o momento dos clássicos: Excalibur, Rebellion e Last Supper, essa última já no primeiro encore. Foi pra não deixar a peteca cair, ou seja, não deixando esfriar momento algum. Call For War foi a próxima, certificando a aprovação dos fãs em relação ao novo álbum. No segundo encore, Highland Farewell parecia estar ainda no começo do show, mas infelizmente, Heavy Metal Breakdown já anunciava o final, porém sendo executada com gosto e com todo o Carioca Club participando no refrão, muito lindo!
A impressão que ficou nesse show é que todos ficaram satisfeitos, tanto os fãs quanto a própria banda, que demonstrava felicidade durante todo o show. A probabilidade de a banda voltar em breve para fazer mais shows é alta, já que deixam claro que gostam de tocar por essas áreas. Pois que venham dez vezes mais e nos deixem sempre “curados pelo metal”!
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